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Dilma, cuidado, essa eleição é a última sem o papelzinho do Brizola

publicado 12/04/2010
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O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do amigo navegante Osvaldo Maneschy, um soldado do exército Brancaleone que ajudou o Presidente Lula a instituir o papelzinho do Brizola (*) que acompanhará o voto na urna eletrônica – papelzinho esse que é o único instrumento para se conferir o resultado de uma votação na urna eletrônica.



A urna eletrônica brasileira como se sabe foi rejeitada por CINQUENTA PAÍSES DO MUNDO, exatamente porque não permite a re-contagem e, portanto, é um convite à fraude.



Em 2010, porém, a urna ainda não terá o papelzinho, porque não deu tempo de organizar a eleição com o papelzinho.



Mas, aí é que reside o perigo.



Os maiores defensores da falta de papelzinho são o senador Eduardo (mensalão tucano de Minas) Azeredo e o Ministro traíra Nelson Jobim – precisa dizer mais ?   



Hoje, uma comissão de especialistas em urna eletrônica terá uma audiência com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ayres de Brito:



Paulo Henrique, a audiência com o ministro Ayres de Brito será na segunda, dia 12 de abril, às 18h30m, no gabinete dele no TSE. Uma comissão, que inclui o Amilcar e eu, mais o Sérvulo, irá até ele levar o relatório elaborado pelo Amilcar, Cida, Servulo e mais professores doutores em informática, falando por “a mais b”, porque as urnas eletrônicas brasileiras são inconfiaveis. O relatório já está disponível na internet.



Amilcar fez uma sintese do assunto, que transcrevo:






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(*) Como se sabe, uma operação conjunto do antigo SNI, da Polícia Federal, uma parte da Justiça Eleitoral com a Globo tentou tomar a eleição do Brizola para governador em 1982. Foi o conhecido “escândalo da Proconsult”. A eleição foi a primeira a ser totalizada em computador.  Desde então, Brizola passou a defender  o “papelzinho”. Para conhecer a essa história, leia “Plim-Plim, a peleja de Brizola contra a Fraude Eleitoral”, da editora Conrad. É muito instrutivo.