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A BrOi do Coutinho afunda na Carta Capital

Saiu na Carta Capital: Desde que comprou a BrT o valor de mercado da Oi caiu quase pela metade.
publicado 19/07/2010
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Saiu na Carta Capital, pág. 40, reportagem de Gerson Freitas Jr:

- Desde que comprou a BrT o valor de mercado da Oi caiu quase pela metade (e, portanto, o valor das ações do BNDES e do Fundo de Amparo ao Trabalhador na Oi – PHA).

- A relação da divida com a geração de caixa da Oi é duas vezes superior à do mercado.

- Os empresários (?) que compraram a BrOi (sem botar um tusta – PHA) devem R$ 2,5 bilhões ao BNDES (e ao Fundo dos Trabalhadores – PHA).

- A Oi é a lanterninha no mercado de telefones celulares (onde está o futuro da telefonia – PHA).

- A Oi é a que menos cresce no mercado da banda larga (outro caminho futuro da telefonia – PHA).

- A Oi é a megacampeã de reclamação dos consumidores.

- Os acionistas minoritários vetaram a incorporação da Brasil Telecom à Oi, peça original da genial concepção do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Ou seja, a BrOi não se fez ainda (e talvez jamais se realize).

- O volume de ações judiciais (engrendradas pelo Daniel Dantas - PHA) no armário do departamento jurídico da BrOi deve inviabilizar a empresa, com os atuais acionistas.

- Resultado, a Oi vai acabar na mão da Telefonica, da Portugal Telecom, do Slim.

Como diz a Carta Capital: o “discurso da ‘supertele’ nacional só serviu para mudar as regras do jogo do setor em favor de Andrade Gutierrez e Carlos Jereissati”, os tais empresários (?) que não botaram um tusta.

Como disse o Economist sobre o BNDES, isso de pegar dinheiro do trabalhador para dar a dois empresários é muito estranho num governo trabalhista.

Não é mesmo, amigo navegante ?

Estranho.

E a estratégia do Luciano Coutinho de criar a “supertele”,  a união do Matarazzo com o Klabin para formar a “burguesia nacional” deu nisso – em banha embrulhada em papelão.



Paulo Henrique Amorim