FHC: “política é comunicação”. Lula é quem sabe da vida dele
Na mesma entrevista em que comparou Lula a Mussolini e deu a entender que Lula é líder de uma facção como o Comando Vermelho (vermelho !), o Farol de Alexandria disse também: “política é comunicação” (Valor, pág. A6).
É uma crítica oblíqua ao Zé Baixaria e a seus jeniais marqueteiros.
Eles não souberam – segundo o novo Chacrinha dos tucanos – pregar o selo do “mensalão” na testa da Dilma (com a pseudo-crise da Erenice).
Além disso – supremo erro de comunicação ! -, Zé Baixaria e seus jeniais marqueteiros não souberam “comunicar” os feitos do Grande Governo dele e do Serra.
O Grande governo dele e do Serra – para ser breve – quebrou o Brasil três vezes, e, como resumiu o Delfim Netto, cometeu a proeza de “vender o patrimônio e aumentar a dívida”.
Eles são jeniais, os dois, Mestre e discípulo !
A tese de que a “política é comunicação” não se ancora em autores que o Farol se vangloria de dominar: Maquiavel e Max Weber.
De Platão e Aristóteles a Fernando Gabeira, ninguém seria capaz de sustentar isso, a sério.
Isso não passa de reles preconceito.
Clique aqui para ler “O preconceito que se esconde atrás da tese de que Lula se comunica bem”.
É preconceito porque os dois jenios tucanos se consideram acima dos outros.
Eles sabem mais.
São mais preparados (para que, não se sabe ...).
Se não os entendem, a culpa é dos outros.
Eles estão num degrau mais alto, onde não se contaminam (se houver algum risco, passam álcool nas mãos).
E o Lula, “comunicador”, engrupe as massas com pão – Bolsa Família – e circo - o estádio do Corinthians.
Lula, é claro, conta com a colaboração de uma facção – provavelmente o Comando Vermelho, do Rio, onde o Gabeira levará tunda retumbante.
Fazer “Política” é o que o Lula fez em 2010: polarizou a eleição entre ele e o FHC e deu de 10 a 0.
Clique aqui para ler a tabelinha que compara os dois Governos.
E Lula fez mais “Política”, ao pendurar o FHC no pescoço do Zé Baixaria.
E o bobo é o Lula.
Daqui a 17 dias, o Farol e o Zé Baixaria passarão a ser, como diria o Manuel Bandeira, “poetas municipais”.
Paulo Henrique Amorim