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Serra e a calhordice: ele jogou todas as fichas no aborto

O programa de estréia do Serra no horário eleitoral foi a vitória da treva.
publicado 08/10/2010
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O programa de estréia do Serra no horário eleitoral foi a vitória da treva: a exploração do aborto como arma eleitoral.

O resto é bláblárina.

Ele escondeu - de novo – o Fernando Henrique.

E explorou com fúria a “onda” que deu 20% dos votos à Marina – a calhordice do aborto, como diz o Ciro.

Ele é o que o Chalita descreveu.

Ele é o que o Ciro sempre soube: Serra não tem escrúpulos e, se preciso for, passa com um trator por cima da mãe.

Se continuar assim vai ser uma goleada.

A Dilma vai ter muito tempo para provar que o Serra é um manipulador de quinta categoria.

Um Golpista.

A Dilma pensa sobre o aborto o que diz a Constituição: só em caso de estupro ou com risco para a mulher.

O que, aliás, sem o engodo, é a posição do Serra e do Fernando Henrique.

Como sempre disse o Conversa Afiada: a baixaria é última arma do Serra.


Paulo Henrique Amorim


Em tempo:

TRE-RS aceita denúncia do MP contra Serra



A Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul aceitou na noite de ontem denúncia contra o candidato tucano à Presidência, José Serra.

O PT havia entrado com representação no Ministério Público pedindo a abertura de um processo para investigar calúnia e difamação  supostamente praticadas contra o partido e contra o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, em entrevista dada pelo tucano a Zero Hora.

O Ministério Público citou na denúncia trechos de entrevista em que o tucano é questionado sobre declarações de seu vice, Indio da Costa (DEM), a respeito da suposta relação do PT com as Farc e em que fala sobre dossiê com dados sigilosos de tucanos – neste caso, na entrevista, o candidato tucano insinua que Pimentel teria coordenado a confecção do suposto dossiê.

O advogado da campanha de Serra, Ricardo Penteado, afirmou que “não há qualquer impropriedade no que José Serra declarou”.

– Entendo que não há qualquer questão criminal a ser discutida neste caso – disse.