Mino analisa o ódio do Serra. Oposição precisa sair de SP
A capa da revista Carta Capital desta semana é o rosto de um nordestino negro com o titulo “O bode expiatório”.
Na pág. 22, magistral artigo de Mino Carta:
“ Que guerra é esta ?” – “o derrotado Serra avisa que ‘a luta continua’ e dá o tom às primeira reações da mídia à campanha de ódio movida pela internet”.
Clique aqui para ler a entrevista e Safatle no Valor.
Semana passada, Mino já tinha erguido irretocável epitáfio do Fernando Henrique.
Pergunta-se o Mino: que luta é esta ? Ou que guerra ?
Continua o Mino:
foi uma campanha de golpes baixos, sem a mais pálida sombra de respeito pelos princípios democráticos, apoiado maciçamente pela mídia nativa (ou PiG *) “tão escassamente inclinada à pratica do jornalismo e sempre pronta a omitir, inventar, mentir, caluniar e em proveito de ideais tucano-udenistas, que rescendem a bolor.”
Tudo isso “incentivado e aplaudido na internet por uma ofensiva de ócio destampado, além de estupidamente bairrista”.
“O problema tucano e de seus menestréis é a atitude aristocrática de quem se apresenta como único intérprete da moral com EME grande. Como mensageiro da verdade e da luz.”
“O tucanato deslizou mansamente à direita”.
“O certo é que tanto ódio, tanta ira, tanta irresponsabilidade não trabalham a favor de ninguém.”
“ O Brasil está no rumo certo, na perspectiva de se tornar o que merece ser.”
“Serra não citou Aécio Neves” na entrevista da vitória.
“Na opinião da Carta Capital está aí uma liderança habilitada a compor aquela oposição necessária ao fortalecimento da democracia.... E o primeiro passo nesse sentido seria o de acabar na área oposicionista com a primazia de São Paulo, locomotiva do atraso político.”
“Eles (São Paulo ) sonham é com a dita Revolução de 32.”
Em tempo: o Conversa Afiada gostaria de acrescentar às reflexões superiores do Mino duas deste ordinário blogueiro. 1) Como diria Vinicius de Morais, São Paulo é o túmulo do samba e do progresso. E 2) a campanha do Serra trouxe o vaso sanitário para a sala de jantar (o Mino jamais diria isso).
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.