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Mino: PiG implorou pelo Golpe Militar

O Conversa Afiada reproduz entrevista de Mina Carta, em que fica claro o papel deplorável do PiG no golpe militar de 1964.
publicado 31/03/2011
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O Conversa Afiada reproduz entrevista de Mino Carta, em que fica claro o papel deplorável do PiG no golpe militar de 1964.

O que explica o apoio que a ele dá até hoje.

Por exemplo, na furiosa defesa da Lei da Anistia.

Assista ao vídeo:


 

Mino Carta afirma que jornais imploraram pelo golpe militar


Da Redação


O jornalista Mino Carta afirmou em entrevista ao programa Provocações, da TV Cultura, que os donos de veículo de comunicação do País apoiaram o golpe militar de 1964. Em conversa com o apresentador Antônio Abujamra, na atração que foi exibida na noite desta terça-feira (29/3), o criador e diretor de redação da revista Carta Capital afirmou que a mídia imprensa apoiou o golpe militar de 1964.


“A imprensa nativa no fim de 1963 implorando pelo golpe de 64, que é uma das grandes desgraças brasileiras. Acho que a maior desgraça é a escravidão, três séculos de escravidão, mas essa é uma desgraça muito grande. Eles (donos dos veículos de comunicação) queriam que os ‘milicos’ chegassem e assumissem o poder, em nome deles”, disse Mino.


Ao ser questionado por Abujamra que, depois de implantada a ditadura militar no Brasil, a “censura entrou” na imprensa, o diretor da Carta Capital declarou que “todos os jornais queriam o golpe e conseguiram”. Mino ainda comentou que o único veiculo impresso que chegou a ser censurado foi O Estado de S. Paulo, mas de forma “branda”.


“O Estadão passou a sofrer censura, mas uma censura muito branda. Uma censura que autorizava o Estadão a publicar versos de Camões (...) ou então, as receitas de bolo no Jornal da Tarde. Os demais jornais não foram censurados”, declarou o fundador da revista Carta Capital.


Para Mino, dizer que os jornais brasileiros foram censurados durante o período de ditadura militar “é uma piada, uma mentira. Uma mentira grossa”.