Realengo: coronel da PM do Rio enfrenta preconceito contra Islã
Saiu no Globo, na pág. 12:
“PMs promovidos por bravura”
Os três policiais militares que evitaram uma tragédia ainda maior na escola Tasso da Silveira em Realengo foram promovidos por bravura, em cerimônia no Quartel General da corporação.
Ali, o comandante da PM, coronel Mario Sérgio Duarte disse que os policiais agiram com coragem, profissionalismo e senso de oportunidade para evitar um morticínio ainda mais grave em Realengo. Para o comandante, o crime ocorrido na escola foi um "massacre inominável", que não pode entrar para a história como mais um dia de fúria e infâmia. Mário Sergio usou uma citação retirada do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, para encerrar seu discurso:
- As crianças são ornamento da vida neste mundo - disse ele, acrescentando que o livro sagrado dos muçulmanos não deve ser associado à tragédia ocorrida na Zona Oeste.
Especialmente a Rede Globo procura, desde a tragédia, enfiar o Alcorão na cabeça do psicopata.
A desorganização mental de Wellington permite localizar Cristo, virgens puras e Jeová em meio a alucinações.
A tentativa de estigmatizar o Islamismo, porém, faz parte de um conjunto ideológico que não é inocente, não é uma coincidência.
E muito menos tem o objetivo de buscar a lógica onde não há lógica.
Não se trata de “um esforço de reportagem”.
O objetivo é político (como sempre, no PiG (*)).
Foi o que demonstrou o Stanley Burburinho, que, horas depois da tragédia de Realengo, percebeu na cobertura do PiG (*) a tentativa de aviltar os muçulmanos – o que cai como uma luva nos interesses da diplomacia americana, segundo o WikiLeaks.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.