Código: ambientalistas querem entregar o Brasil
Converso com o velho amigo Luis Hafers, fazendeiro (como ele gosta de ser chamado) de café e soja.
Foi presidente da Sociedade Rural Brasileira e hoje se dedica a ler e pensar.
- Luis ...
- Um momentinho, você já assistiu ao “Inside Job”, aquele filme (“Trabalho por Dentro”), que conta aquilo tudo que eu te dizia ...
- Sobre como os neoliberais quebraram os Estados Unidos ...
- Exatamente !
- Já vi, Luis, já vi. (Clique aqui para ver “Obama está no Inside Job”) Mas o que eu queria te perguntar é o seguinte ... o que você acha do relatório do Aldo Rebelo ?
- Bom ! Ele é um homem sério !
- E comunista, Luiz.
- E daí ?
- Daí, nada. Mas o que ele tem de bom ?
- Ele cria responsabilidade ambiental. Isso vai dar trabalho pra gente, muitos problemas, mas isso se resolve. Precisamos de regras, sem radicalismos.
- Quem são os radicais ?
- Os ambientalistas. A Marina é seria mas é radical. Se deixar na mão deles não se planta mais arroz no Rio Grande do Sul, nem café no Espírito Santo.
- Mas, a Marina diz que o Aldo combinou numa coisa e fez outra.
- Não acredito que ele tenha feito isso.
- Luis, o Aldo diz que tem dois objetivos principais: proteger o pequeno proprietário rural, e não deixar os verdes atrapalhar a agricultura brasileira.
- Veja bem: tem mesmo é que proteger os pequenos. Com radicalismo, você não deixa eles plantarem mais nada.
- E essa tese de atrapalhar a agricultura brasileira.
- É simples, Paulo Henrique: se deixar com os verdes e essas ONGs internacionais, eles quebram a agricultura brasileira. E a gente fica na mão dos estrangeiros.
- Mas, as ONGs também ?
- Tudo pago pelos gringos !
Clique aqui para ler a entrevista que este ansioso blogueiro fez com Aldo Rebelo na RecordNews.
E aqui para ler “Aldo venceu, a urubóloga perdeu duas vezes”.
Paulo Henrique Amorim