Aldo venceu: relatório será aprovado. A urubóloga perde duas vezes
Acabo de conversar por telefone com o deputado Aldo Rebelo, do PC do B de São Paulo, relator do Código Florestal.
Ele não tem dúvida de que a Câmara aprovará seu relatório, semana que vem.
Só não votou nesta quarta-feira, porque a liderança do Governo temeu perder no ÚNICO destaque apresentado.
Um destaque do próprio Governo, para que defina quem vai determinar as áreas às margens dos rios que precisam ser preservadas.
Se o Legislativo ou o Executivo.
O Governo queria que o Legislativo fizesse isso.
Rebelo insistiu: não, vocês é que decidam.
Para não ir para a votação inseguro sobre a matéria, o Governo preferiu adiar.
O Governo sabe que o decreto que suspende as punições a agricultores expira em 11 de junho.
Se não for aprovado um novo Código até lá, 99% dos agricultores brasileiros estarão na ilegalidade.
Perguntei ao deputado se o impasse de ontem à noite indicava o que a urubóloga Miriam Leitão anunciou hoje no Bom (?) Dia Brasil: a base do Governo rachou.
Opinião que, por coincidência, coincide com a da manchete do Globo de hoje "Votação do Código Florestal expõe a divisão do Governo".
Resposta de Aldo: a base do Governo não está rachada.
Nem a base nem a Câmara estão rachadas, segundo ele.
Se fosse votado ontem – assegura Aldo – o relatório seria aprovado por unanimidade !
E, depois se votaria o destaque.
Portanto, para variar, a urubóloga errou.
Uma vez, quando diz que o Governo (trabalhista) rachou.
Outra vez, quando tentou dinamitar o relatório do Rebelo.
E perdeu.
Este ansioso blogueiro está convencido de que esta matéria ainda não foi votada por culpa exclusiva do PT, que corteja o que supõe ser o tesouro da blá-bláRina: o voto verde-americano.
Como se sabe, Rebelo calou a Marina.
Falta o PT fazer o mesmo.
Paulo Henrique Amorim