Dilma lança programa para fronteiras e cala o Cerra
Saiu no Blog do Planalto: Compromisso com a segurança pública é compromisso com crescimento do país.
publicado
08/06/2011
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Saiu no Blog do Planalto:
Compromisso com a segurança pública é compromisso com crescimento do país
Com apoio dos estados, municípios e países vizinhos, a presidenta Dilma Rousseff lançou na manhã desta quarta-feira (8/6), no Palácio do Planalto, o Plano Estratégico de Fronteiras. Em seu discurso, a presidenta ressaltou que o plano para as fronteiras brasileiras integra sua política nacional de segurança pública, compromisso de campanha “intrínseco ao compromisso com o crescimento econômico do país, com o combate e controle da inflação, com um país sem miséria, com um país que aposta na ciência e tecnologia, e com um país que tem na segurança pública um dos seus eixos fundamentais”.
Dilma Rousseff lembrou que até pouco tempo o país não contava com dispositivos legais que garantiam a política de proteção das fronteiras e que apenas em 2004 tais dispositivos começaram a ser formatados, sendo lançados em 2010. Agora, segundo ela, a partir da mudança na legislação será possível às Forças Armadas imprimirem “uma ação muito mais efetiva na região das fronteiras” e atuar com “ação de polícia”.
“Com isso, nós vamos construir, em parceria obviamente com os estados e municípios fronteiriços, uma capacidade de ação muito efetiva do governo brasileiro. E mais: eu acredito que o Brasil e os dez países fronteiriços, que têm hoje relações fraternas e de cooperação, têm todas as condições (…) para promover uma ação efetiva e firme que nos levará a de fato combater todas as formas de crime organizado”, disse.
Clique aqui para assistir ao discurso da presidenta Dilma.
(...)
Na campanha de 2010, o Padim Pade Cerra tentou transformar a fronteira do Brasil numa macro-Cisjordânia.
Entre outras propostas, ele ameaçou responsabilizar a Bolívia pelo consumo de cocaína no Brasil e, por isso, justificou a transformação da Bolívia na próxima Colômbia.
Cerra dá a entender que pela fronteira o Brasil se curvará ao interesse americano.
A presidenta tratou de imobilizá-lo.
Paulo Henrique Amorim