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Brasil sem Miséria vai educar também. 71% são negros. Não, não somos racistas

No programa Entrevista Record, a Ministra Tereza Campello trata do plano “Brasil sem miséria”.
publicado 14/06/2011
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No programa Entrevista Record, que vai ao ar nesta terça feira, na Record News, às 22h15, logo após o Heródoto Barbero, a Ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello trata do plano  “Brasil sem miséria”.

Primeiro, ela estabelece algumas premissas que deixariam o Serrancor, ou Padim Pade Cerra embasbacado, ele que tornou equivalentes o Bolsa Família e resíduos sólidos.

Pra começo de conversa, o governo do Nunca Dantes tirou 28 milhões de brasileiros da pobreza.

E levou 36 milhões para a classe C.

Classe que, segundo, o Globo, vai derrubar a Dilma – leia na seção de Economia desta terça-feira que a classe C não paga mais as dívidas.

É a bolha que faltava ao Golpe, passadas as crises da inflação e do Tony Palocci.

(Boa notícia do dia: na colona (*) do Ancelmo, no mesmo Globo, sabe-se que o Nelson Johnbim pediu a conta. Demorou muito.)

Campello enfatizou também que o Bolsa Família tem sete anos de vida e “é um orgulho para o Brasil – o maior programa de transferência de renda em curso no mundo, com condicionalidades: obriga a criança a ir à escola e a tomar remédio.

Um dos pontos do “Brasil sem miséria” é incorporar ao Bolsa Família 800 mil famílias que têm direito a ele, mas que não sabem que têm, ou o Estado ainda não chegou até elas para cadastrá-las.

“Miserável”, para o plano é a renda familiar per capita de R$ 70 por mês.

É a linha que define a pobreza extrema, segundo as metas do Milênio da ONU e, por isso, o Bolsa Família.

Há 16,2 milhões de brasileiros nessa situação.

O plano prevê mais do que uma complementação de renda.

Metade da população extremamente pobre tem até 19 anos.

Metade dos extremamente pobres está em regiões urbanas.

Exatamente nas regiões urbanas o plano vai criar 1.700 mil vagas de cursos de qualificação profissional.

Serão mais de 200 tipos de cursos por meio de escolas técnicas, através do Sistema S.

40% dos extremamente pobres têm até 14 anos.

59% estão no Nordeste – 9,6 milhões de brasileiros.

71% são negros (não, não somos racistas, não é isso, Ali Kamel ?).

Outra informação relevante: 72% dos beneficiários do Bolsa Família em idade ativa trabalham.

Recentemente, o SEBRAE comemorou a existência de um milhão de empreendedores no Brasil.

Desses, conta Campello, 80 mil eram beneficiários do Bolsa Família.

Que horror !

O que desmente a tese do “Bolsa Preguiça” da grande estadista chilena Monica Cerra e do notável senador Álvaro Dias.

Campello chama a atenção para outro aspecto do plano que transcende a complementação de renda: a distribuição gratuita de remédios para diabetes e hipertensão aos beneficiários do Bolsa Família.

São doenças típicas da pobreza, derivadas da má alimentação

Diz Campello: não é o pobre que tem que vir ao Estado; é o Estado que tem que ir ao pobre.


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.