Agnelli ignorou a Embraer e comprou “jatinho” canadense
O Roger, como diz a urubóloga, o Roger começou a cair no momento em que os patrões dele na Vale – a soma de BNDES com fundos e pensão, ou seja, o Governo – descobriram que ele comprou petroleiros em Cingapura e ignorou o esforço estratégico que o Nunca Dantes fazia para recuperar a indústria naval brasileira.
A mesma que o Farol de Alexandria quase afundou.
E, como todo deslumbrado, o Roger – como diz a urubóloga desconsolada – o Roger cedeu ao impulso narcisoide e tomou outra decisão que abreviou sua carreira de CEO de dois jatinhos.
(Não foi à toa que este ansioso blogueiro o comparou ao Jack Welch, da GE, que tinha cinco jatinhos – clique aqui para ler “Agnelli se tornou um dogma teológico”.)
O Roger – como diz a urubóloga, consternada – tinha um jatinho da Embraer.
Porcaria.
Coisa de só US$ 10 milhões de dólares.
Aí, lá por volta de 2007 e 2008, ele quis comprar o que estivesse à altura de seu Poder.
O melhor produto do maior concorrente da Embraer – Em BRA er, note-se -, a canadense Bombardier.
O amigo navegante será convidado para par fazer um passeio a bordo do jatinho do Roger.
Primeiro, imagens do interior.
Além disso, imagens do exterior, em que aparecem as iniciais da Vale na fuselagem: VDR.
Perceba, amigo navegante, como ele é despojado, humilde.
Bem que ele poderia ter pintado RG, não ?
Bon Voyage !, como dizem os canadenses !
A seguir, o amigo navegante lerá em dois agentes do PiG (*) que o “jatinho” do Roger era como se fosse um “mimo”.
Este modesto acionista da Vale se regozija com a demissão do desditoso CEO.