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Itamar e Daniel Dantas. Tomou-lhe a Cemig de volta

Eduardo Azeredo entregou a Cemig, uma das maiores empresas de energia elétrica do mundo, de mão beijada ao passador de bola
publicado 03/07/2011
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Eduardo Azeredo, o pai de todos os mensalões, iniciou na Cemig as profícuas relações que manteve com o passador de bola apanhado no ato de passar bola -  clique aqui para ver o vídeo que o jornal nacional exibiu com a passagem de bola propriamente dita.

Eduardo Azeredo entregou a Cemig, uma das maiores empresas de energia elétrica do mundo, de mão beijada ao passador de bola.

O passador tinha minoria e mandava.

Mais ou menos como o Abílio quer fazer com o dinheiro público do BNDES: minoria com o Casino e maioria com o Carrefour.

Com a minoria, o passador de bola tomava as principais decisões da empresa – especialmente na área de compras (êpa ! êpa !).

Nomeou a manda-chuva, Elena Landau.

Azeredo tentou a re-eleição com a colaboração desinteressada do “valeriodantas”.

Mas, perdeu para o Itamar.

A primeira coisa que o Itamar fez foi tomar a Cemig de volta.

E mandou a dupla passador-Landau de volta para o Rio.

O Requião tentou fazer o mesmo no Paraná.

Tomar de volta a empresa de eletricidade do passador de bola.

Conseguiu durante um bom tempo.

Mas, por motivos que este ansioso blogueiro não consegue imaginar, o passador de bola conseguiu vitórias sucessivas na Justiça e impediu que Requião consumasse a retomada do patrimônio do povo do Paraná.

Agora, na nova administração tucana do Paraná, a empresa aparentemente reprivatizou-se de forma inapelável.

Enquanto Itamar se realinhava na política de Minas com o Aécio Never e o PPS, este ansioso blogueiro o procurou para gravar um depoimento sobre a retomada da Cemig do passador de bola.

Itamar enrolou o ansioso blogueiro.

Marcou, desmarcou, disse que ia ser em Juiz de Fora.

Depois, em Belo Horizonte.

Até que o ansioso blogueiro desistiu.

E Itamar morreu sem gravar um documento histórico.

(Que este blogueiro reconstituirá, no seu devido tempo, com a ajuda do Requião.)


Paulo Henrique Amorim