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CNJ repudia Peluso e Mello. E investiga 32 desembargadores

Como se se sabe, de tempos a esta parte, o Supremo deixou de ser o guardião da Constituição.
publicado 01/10/2011
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Saiu no Globo, pág. 5:

Conselheiros do Conselho Nacional de Justiça defendem poder punitivo.

CNJ investiga 32 desembargadores em 52 ações.

Navalha

Membros do CNJ emitiram uma nota para condenar a linguagem da Ministra Corregedora, Eliana Calmon, que denunciou haver bandidos debaixo de togas.

A nota pareceu um apoio ao desmanche do CNJ, pretendido pela Associação dos Magistrados, com o aparente apoio dos Ministros Peluso e Marco Aurelio de Mello, do Supremo.

O Supremo está para votar uma ação da Associação dos Magistrados que pretende, na prática, instituir a impunidade dos juízes.

Agora, pelo menos seis membros do CNJ redigem uma outra nota para dizer que não concordam com Calmon, mas também não querem fechar o CNJ e, com isso, assegurar a impunidade dos juízes.

Como se sabe, a Constituição , em seu artigo 103B, parágrafo 4o. e incisos assegura o papel punitivo do CNJ.

Mas, como se se sabe, de tempos a esta parte, o Supremo deixou de ser o guardião da Constituição.

Ele se tornou o Poder Constituinte Permanente.

O Supremo, sobretudo na desastrada gestão do ex-Supremo Presidente Supremo Gilmar Dantas (*), se outorgou um AI-5 inapelável.

À revelia do Congresso - e do povo.

Quem vigia o Supremo ?

Viva o Brasil !

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.