CNJ repudia Peluso e Mello. E investiga 32 desembargadores
Saiu no Globo, pág. 5:
Conselheiros do Conselho Nacional de Justiça defendem poder punitivo.
CNJ investiga 32 desembargadores em 52 ações.
Membros do CNJ emitiram uma nota para condenar a linguagem da Ministra Corregedora, Eliana Calmon, que denunciou haver bandidos debaixo de togas.
A nota pareceu um apoio ao desmanche do CNJ, pretendido pela Associação dos Magistrados, com o aparente apoio dos Ministros Peluso e Marco Aurelio de Mello, do Supremo.
O Supremo está para votar uma ação da Associação dos Magistrados que pretende, na prática, instituir a impunidade dos juízes.
Agora, pelo menos seis membros do CNJ redigem uma outra nota para dizer que não concordam com Calmon, mas também não querem fechar o CNJ e, com isso, assegurar a impunidade dos juízes.
Como se sabe, a Constituição , em seu artigo 103B, parágrafo 4o. e incisos assegura o papel punitivo do CNJ.
Mas, como se se sabe, de tempos a esta parte, o Supremo deixou de ser o guardião da Constituição.
Ele se tornou o Poder Constituinte Permanente.
O Supremo, sobretudo na desastrada gestão do ex-Supremo Presidente Supremo Gilmar Dantas (*), se outorgou um AI-5 inapelável.
À revelia do Congresso - e do povo.
Quem vigia o Supremo ?
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.