Royalties: Cabral, menos. Menos, Cabral. A aquarela é brasileira.
Saiu no G1:
Senado adia votação de veto de Lula sobre divisão dos royalties
Prevista para esta quarta (5), votação deve ser retomada em duas semanas.
Deputados querem votar projeto que regulamenta distribuição no dia 19.
Iara Lemos Do G1, em Brasília
O Senado adiou, nesta terça-feira (4), a votação que decidirá pela validação ou não do veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda que prevê distribuição dos royalties de forma igual entre estados produtores e não produtores.
A votação, que estava prevista para esta quarta-feira (5), deve ser retomada em duas semanas.
Logo após o encontro, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que os parlamentares da Câmara e do Senado irão se "debruçar" na tentativa de buscar um acordo para o projeto do senador senador Wellington Dias.
(...)
Não fazia sentido a votação ocorrer enquanto a Presidenta explica à Europa como adotar o sistema "made in Brazil" de evitar a crise
(Para desespero da Urubóloga, que ainda vai quebrar aquele banco Dexia. Vai ser a morte do Duque de Serajevo e provocar a hecatombe universal.)
Enquanto isso, valeria a pena o governador do Rio e o bravo Senador Lindberg Farias jogarem água na fervura.
Esssa postura intransigente - ou o Rio fica com tudo ou nada ! - não vai a lugar nenhum.
Ou melhor, vai ao Supremo e, aí, amigo navegante, a Chevron vai conseguir o que o Cerra prometeu a ela na campanha presidencial: rasgar o que o PT aprovar sobre o pré-sal.
Clique aqui para ver o que o Conversa Afiada mostrou sobre o vazamento do WikiLeaks: o Cerra ia entregar a rapadura à Chevron, assim, de mão beijada, como ele entregou a Vale.
O Rio tem que maneirar.
O pré-sal não é só do Rio.
O pré-sal é nosso !
Essa foi uma das maiores vitórias do Nunca Dantes: não deixar a Chevron tomar conta do pré-sal.
O Rio é o maior produtor e será devidamente remunerado por isso.
Aliás, vale a pena ir ao Tijolaço para acompanhar a batalha de Leonel Brizola para receber os royalties do petróleo.
A grana só chegou quando o Governador era o Welington Moreira Franco, candidato dos militares e da Globo e, hoje, ministro da Dilma e do todos os governos que a sucederem.
É um jênio.
A Dilma não vai perder voto na campanha da re-eleição, no Rio.
O carioca não é burro, governador.
O carioca e o fluminense sabem que o Rio é Brasil.
Que se os royalties correrem pelo Brasil como um rio caudaloso - e vem muita grana aí - o Rio vai se beneficiar, também.
Pense assim, governador.
Já imaginou se a gente dá uma graninha do pré-sal para São Paulo ...
Quantos carros do Ghosn, feitos aí no Rio, os nossos irmãos paulistas vão comprar ?
Governador, menos, governador.
O pré-sal é nosso.
Não é só do Rio.
O Rio já tem o Pão de Açúcar, governador.
O Romário, o Jean Willys e o Chico Alencar, três dos cinco melhores deputados federais.
O Rio tá noutra, governador.
O Rio tá na da Dilma e do Nunca Dantes.
Crescer, incluir - e ensinar à Europa.
O Rio, São Paulo, a Bahia, Sergipe, o Espírito Santo, Sergipe, Mato Grosso, o Acre ...
Governador, pergunta ao Martinho da Vila como é que se canta "A Aquarela Brasileira" do gênio Silas de Oliveira
Pergunta ao Sérgio, o teu pai.
Canta com ele, governador !
Paulo Henrique Amorim