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STF rasga papelzinho do Brizola e fecha o Legislativo

Saiu no Tijolaço: STF revoga lei e reabre chance à fraude.
publicado 20/10/2011
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Saiu no Tijolaço:

STF revoga lei e reabre chance à fraude


É inacreditável.


O Supremo Tribunal Federal, instado pela Madame Sandra Cureau, revogou, liminarmente, a lei que terminou a impressão e a auditoria do voto eletrônico, aprovada pelo Congresso.


O motivo é pífio.


A alegação de que a “assinatura” eletrônica que autenticaria a correspondência do voto contabilizado eletronicamente e o voto impresso violaria o sigilo do voto.


Ora, é óbvio que a assinatura eletrônica apenas validaria a correspondência entre o registro eletrônico e o impresso correspondente, sem, obviamente, vinculá-la ao emissor do voto.


O voto impresso associado ao eletrônico é adotado na maioria dos países desenvolvidos, sem que haja qualquer tipo deste óbvio tipo de vioolação do sigilo.


Mas, para os nossos magistrados, garantia mesmo é a do sistema eletrônico, do qual eles não entendem bulhufas.


Alegam que, “no caso de eventual recontagem” o sigilo do voto ficaria exposto.


Evidente que não ficaria, porque não há registro de correspondência entre o eleitor e o voto, mas entre o registro eletrõnico do voto e sua impressão.


Com o sistema atual, claro que não há perigo de identificação do voto na recontagem, simplesmente porque não há recontagem, porque não há o que contar.


O seu voto é só um pulso eletromagnético.


A ministra Eliana Calmon – que também atua no Tribunal Superior Eleitoral e, portanto, está julgando a si mesma – ressaltou a “invulnerabilidade” já testada e comprovada das urnas eletrônicas. Testada pelo dono das urnas, claro, como aquele personagem que dizia “la garantia soy yo”. E disse que ia ficar muito caro adotar o voto impresso”.


O Judiciário brasileiro não tem o direito de sobrepor-se à decisão do Legislativo que não ofende preceito constitucional, e a impressão do voto – interna à maquina de votação – não viola o sigilo do voto.


Vamos recorrer e lutar contra este absurdo. Há uma inacreditável tendência do Judiciário brasileiro de não permitir ser controlado e auditado.


É incrível que a Ministra Eliana Calmon, que afirmou haverem “bandidos de toga”, não acredite que nem entre juízes, mas entre programadores, não possam haver desvios e fraudes que, sem o voto impresso, podem campear soltas e nem sequer deixar vestígios.


Eles devem acreditar muito nos seus assessores de informática. Tanto, que deviam mandá-los para os EUA, onde o próprio Pentágono admitiu ter sido invadido eletronicamente e ter tido 24 mil documentos roubados.


É que lá eles não tem os “experts” da assessoria de informática do TSE que, como se sabe, “garantem” que não há violação possível em nossas urnas.


Que vergonha!

Navalha

O que o STF tem a ver com um papelzinho que permite a recontagem dos votos ?

A urna eletrônica do Brasil NÃO É USADA EM NENHUMA DEMOCRACIA DO MUNDO, porque não permite a recontagem.

Agora, como se pergunta o Fernando Brito: o papelzinho não fere a Constituição.

O que o STF pensa que é ?

Como diz o Thiago, que comentou no Tijolaço.

Ele votou em deputados e senadores para que escrevessem leis.

E não votou em nenhum ministro do Supremo que fazem e refazem leis em nome de quem ?

Como diz o Thiago, que reflete, muito bem, a reação ao Golpe do Judiciário contra um Legislativo que tem sangue de barata:

Thiago

Que eu saiba, eu votei pra deputado, senador, etc. para que eles fizesse as leis.. eu não votei em nenhum ministro do STF… ele tah fazendo, refazendo e desfazendo leis representando quem? a própria vontade? bemmm democrático isso hein

 


Paulo Henrique Amorim