Prisão do Nem vale menos do que retomar a Rocinha
A prisão do traficante Nem da Rocinha, poucas horas antes da instalação da UPP, enche o PiG (*) de júbilo.
Pegaram o Nem.
Júbilo só comparável ao do jornal nacional, quando os traficantes fugiram do Alemão.
(Clique aqui para ler "A Globo deveria devolver o Emmy".)
Agora, pegaram o Nem na hora de fugir.
O Nem na cadeia é parte secundária da questão.
Até porque o consumo de drogas não vai acabar.
Sempre haverá um Mauricinho disposto a subir um morro (ou seu preposto) para comprar droga.
(Como se sabe, São Paulo consome mais pasta de dente, BMW e Coca Cola, mas, droga, não: droga o Rio consome mais que São Paulo. E, portanto, o Rio tem mais traficantes que São Paulo rsrsrsrsrsrs.)
O importante foi retomar o território, quebrar o paradigma - disse o Secretário Beltrame, numa entrevista por telefone ao Bom (?) Dia Brasil.
A Rocinha, agora, faz parte do território nacional, controlada pela Lei e a Ordem.
O Secretário Beltrame deveria dedicar a retomada da Rocinha ao PiG, aos colonistas (**) do PiG e os marchadeiros pela Paz.
Quando faziam muito barulho, empunhavam bandeiras brancas, acusavam o Beltrame de ser carniceiro - e os Mauricinhos morriam de rir ...
Uma singela homenagem.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.