Brasil

Você está aqui: Página Inicial / Brasil / 2011 / 11 / 10 / Prisão do Nem vale menos do que retomar a Rocinha

Prisão do Nem vale menos do que retomar a Rocinha

A prisão do traficante Nem da Rocinha, poucas horas antes da instalação da UPP, enche o PiG de júbilo.
publicado 10/11/2011
Comments

A prisão do traficante Nem da Rocinha, poucas horas antes da instalação da UPP, enche o PiG (*) de júbilo.

Pegaram o Nem.

Júbilo só comparável ao do jornal nacional, quando os traficantes fugiram do Alemão.

(Clique aqui para ler "A Globo deveria devolver o Emmy".)

Agora, pegaram o Nem na hora de fugir.

O Nem na cadeia é parte secundária da questão.

Até porque o consumo de drogas não vai acabar.

Sempre haverá um Mauricinho disposto a subir um morro (ou seu preposto) para comprar droga.

(Como se sabe, São Paulo consome mais pasta de dente, BMW e Coca Cola, mas, droga, não: droga o Rio consome mais que São Paulo. E, portanto, o Rio tem mais traficantes que São Paulo rsrsrsrsrsrs.)

O importante foi retomar o território, quebrar o paradigma - disse o Secretário Beltrame, numa entrevista por telefone ao Bom (?) Dia Brasil.

A Rocinha, agora, faz parte do território nacional, controlada pela Lei e a Ordem.

O Secretário Beltrame deveria dedicar a retomada da Rocinha ao PiG, aos colonistas (**) do PiG e os marchadeiros pela Paz.

Quando faziam muito barulho, empunhavam bandeiras brancas, acusavam o Beltrame de ser carniceiro -  e os Mauricinhos morriam de rir ...

Uma singela homenagem.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.


 

Conteúdo relacionado
Globo vai ter que devolver o Emmy