Homicídio na Chuíça (*) é uma epidemia
Saiu no Estadão, na pág. C1:
"Homicídios aumentam 79% na capital e Estado volta a ter violência 'epidêmica' "
SÃO PAULO - O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) cresceu 79,25% na capital paulista, na comparação entre março deste ano e o mesmo mês de 2011. Foram 42 casos a mais - que serviram também para aumentar o índice em 14,22% na comparação entre os três primeiros meses de cada ano. Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 25, pela Secretaria de Segurança Pública.
No Estado, o primeiro trimestre registrou aumento de 7% nos homicídios dolosos. Foram 1.073 assassinatos, ante 1.002 no mesmo período do ano passado. Com isso, o Estado voltou a ultrapassar a linha epidêmica de 10 mortos para cada 100 mil habitantes - ficou em 10,16 pela primeira vez em um ano. Ficar abaixo desse índice virou a principal bandeira da segurança pública em São Paulo e foi motivo de comemoração do governo Geraldo Alckmin. Chegou a ser elogiada também em relatório da Organização das Nações Unidas.
O aumento foi impulsionado pelo março violento deste ano, com 393 homicídios, 82 a mais que no mesmo mês do ano passado. Segundo a secretaria, mesmo assim o número é menor do que março de 2010, quando aconteceram 407 casos no Estado.
E olha, amigo navegante, que lá na Secretaria de Segurança do Rio acreditam nas estatísticas de Segurança em São Paulo como se acredita na contabilidade da CBF.
O amigo navegante se lembra que um responsável pelas estatísticas de Segurança em São Paulo escondiam os números e as localidades e as oferecia, generosamente, às empresas imobiliárias.
Esses tucanos e São Paulo ...
Não fosse o PiG (**), não passavam de Pinheirinho, na via Dutra.
Paulo Henrique Amorim
(*) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.