O Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante Fábio Cardoso:
Paulo Henrique, só faltou a reportagem da Record mostrar essa reportagem abaixo (Blog do Nassif).
Ela é a prova final da ligação de Cachoeira com a revista:
Enviado por luisnassif
Por Daniel VM e José Carlos Lima
Mais uma matéria do depoimento de 2005 na CPI, quando ajudou Cachoeira a derrubar andré luiz
Jornalista diz ter gravações de conversas de André Luiz
Começou há pouco reunião do Conselho de Ética da Câmara, que investiga a acusação de extorsão feita pelo empresário de jogos Carlos Cachoeira contra o deputado André Luiz (sem partido-RJ). Neste momento, presta depoimento o editor especial da revista Veja Policarpo Júnior, que afirmou possuir um CD com cerca de cinco horas de gravação de conversas de André Luiz com emissários de Cachoeira. Em uma das conversas, o deputado teria pedido a Cachoeira R$ 4 milhões para evitar a inclusão de seu nome no relatório da CPI da Loterj, da Assembléia Legislativa do Rio.
Policarpo afirmou também que, antes de publicar as gravações, a revista submeteu a fita ao perito Ricardo Molina, da Unicamp, que atestou sua autenticidade. Daqui a pouco, o próprio Molina vai prestar depoimento.
Seguem matéria sobre o caso. No video aparecem Policarpo e Molina depondo no Congresso. Ambos em favor de Cachoeira. Policarpo diz no congresso que tem cd com 5 horas de gravaçoes contra andré luiz mas nao diz provavelmente que quem deu os grampos a ele foi o proprio cachoeira.
Por José Carlos Lima
No dia 22 de fevereiro de 2005, Policarpo Jr. depôs contra André Luiz, portanto, a favor de Carlos Cachoeira, e não arguiu nem pretextou sigilo, apesar das ligações ocultas que mantinha com o polvo do Centro-Oeste.
É o crime organizado mandando ver. Bando de safados. Alguém tem o vídeo do Policarcarpo Jr prestando depoimento na CPI da Loterj. Quer dizer que naquela época o mundo não caiu por causa da sua ida à CPI, agora não pode né. Com uma rápida busca no Google achei isso sobre a ida de Policarpo à CPI da Loterj para livrar o Cachoeira do xilidró. Como se sabe, a CPI já havia sido encerrada, a prisão de Cachoeria havia sido decretada mas a matéria falsa da Veja, com a mãozinha de PJ, livrou o contraventor da prisão:
MARCOS ABRAHÃO E POLICARPO JUNIOR VÃO DEPOR NO CASO CALAZANS
A Comissão de Constituição e Justiça da Alerj ouviu, nesta quarta-feira (02/03), o depoimento do ex-presidente da Loterj e atual secretário estadual de Administração, Rogério Vargas, para a investigação de quebra de decoro parlamentar do deputado Alessandro Calazans (sem partido). A reunião também definiu os próximos depoentes. A pedido da defesa de Calazans, o deputado Marcos Abrahão (sem partido) falará à Comissão na próxima terça-feira (08/03). E a pedido do relator, deputado Noel de Carvalho (PMDB), será agendado o testemunho do jornalista Policarpo Júnior, da revista Veja, autor do texto que deu início às denúncias de irregularidades na CPI da Loterj.
O depoimento de Rogério Vargas não acrescentou novidades à investigação. Apesar de afirmar conhecer Alessandro Calazans (sem partido) há aproximadamente 10 anos, o secretário disse não ter relações pessoais com o deputado. Vargas também afirmou não conhecer Jairo Martins, assessor do deputado federal Carlos Rodrigues (PL) que foi gravado, em conversa com Calazans, supostamente negociando a retirada do nome de Carlos Augusto Ramos do relatório final da CPI. “Nunca encontrei com ele. Sequer sabia que era assessor do parlamentar”, afirmou.
Rogério também desconhecia que seu nome havia sido citado no relatório da CPI e, posteriormente, retirado a pedido de Calazans, então presidente da comissão. No fim dos trabalhos, Calazans, através de seu advogado, pediu que fosse arrolado, como testemunha, o deputado Marcos Abrahão, alegando que o parlamentar tem dados a acrescentar à investigação. Os deputados aceitaram o pedido por 5 votos a 1. Durante a reunião, o relator da Comissão pediu que também fosse chamado para depor o jornalista Policarpo Júnior.
Segundo Noel, o repórter tem muito a dizer. “Conversei com o Policarpo e ele disse que tem cinco horas de gravação, sendo que uma hora é inédita e ainda vai ser objeto de matéria da revista. Com certeza ele tem histórias interessantes para contar, que podem ser esclarecedoras para nós”, afirmou o deputado. Também foi discutida uma nota, apresentada pela bancada do PT, com quatro considerações sobre o processo. Dois pontos foram acatados pelo presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB): a remessa, para a Comissão, da relação de viagens do deputado Alessandro Calazans no ano de 2004 e o registro de entrada nos prédios da Alerj no dia 17 de agosto, para averiguar se Jairo Martins, que supostamente teria conversado com Calazans em seu gabinete, esteve na Casa.
Foram negados pela CCJ os pedidos de que não haja uma nova perícia na fita com a denúncia, e que as testemunhas Alexandre Chaves Ribeiro e Jairo Martins de Souza sejam ouvidas em seus domicílios. Segundo Noel, o processo não ficará falho sem os depoimentos. “Pediremos provas emprestadas ao Conselho de Ética da Câmara Federal”, afirmou.