FHC vai aos EUA falar mal do Brasil
O Farol de Alexandria, aquele que iluminava a Antiguidade e foi destruído num terremoto, foi aos Estados Unidos receber um obscuro Prêmio Kluge, no valor de US$ 1 milhão.
E lá se dedicou a um dos de seus esportes preferidos: falar mal do Brasil aos americanos.
Disse que os Partidos se tornaram apenas siglas (que ideias tem o PSDB de SP? - PHA).
Que há uma desindustrialização em curso, porque o Lula não deu seguimento às reformas (?) que ele iniciou.
Que o BNDES empresta demais (sim, porque no Governo dele quase o BNDES se tornava um capítulo do Morgan Stanley - PHA).
Que a política da Dilma de proteger a indústria nacional é um "protecionismo" absurdo (bom era no Governo Cerra-FHC, quando a indústria foi destruída pelo câmbio falso - PHA).
E, por fim, o melhor serviço que podia prestar aos americanos e à base militar que pretendem instalar no Paraguai: defendeu o Golpe paraguaio e criticou a admissão da Venezuela.
É por isso que o Governo americano não se pronuncia sobre o Paraguai ou a base militar a se instalar ali.
Porque os tucanos, os "embaixadores de pijama" e os mervais pigais (*) fazem o serviço por eles.
Sobre o prêmio em si, o Farol não poderia ser mais indelicado: reclamou do imposto que pagou e fez votos de que o Governo Dilma saiba empregar o dinheiro.
Com certeza, ele preferiria pagar imposto de renda nos Estados Unidos, onde Bush, o filho, isentou rico de pagar imposto.
Sobre o livro Privataria Tucana ele não se pronuncia - em português ou em inglês.
Porque, como o Cerra, ele se considera inimputável.
Nos Estados Unidos e no Brasil.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.