Nuzman, pede pra sair. Rebelo, entra em campo !
Carlos Nuzman é um Neymar: um narciso.
Carlos Nuzman é um Ricardo Teixeira – acha que é eterno.
Que, enquanto o jornal nacional não tocar nele, tudo bem.
O Brasil é a sexta economia do mundo e o 22º no esporte olímpico.
O Brasil investiu R$ 2 bilhões nas Olimpíadas de Londres e, com 3 medalhas de ouro, ficou atrás da Coréia do Norte, da Hungria, do Cazaquistão, da República Checa.
O dinheiro tem que sair do Governo direto para os atletas.
Tirar o Nuzman e os presidentes de federações e confederações do caminho.
A Jamaica teve quatro ouros.
O Brasil, três.
Como disse o Financial Times, na página 2, no dia 7 de agosto, “Bolt não nasceu do nada – as corridas de curta distância estão entranhadas na psicologia do jamaicano há um século”.
“Você não pode, de repente, instalar uma modalidade esportiva na superficie da Lua”, disse, na mesma reportagem, Lord Coe, o comandante inglês das Olimpíadas de Londres.
Os campeonatos escolares de corridas, na Jamaica, chegam a encher estádios com 50 mil pessoas.
Arthur Wint foi o primeiro jamaicano a ganhar um ouro nos 400 metros, em Londres, nas Olimpíadas de 1948.
De lá para cá, a Jamaica conquistou 61 medalhas.
Ben Johnson, “o infame canadense que ganhou dopado os 100 metros em Seul”, nasceu na Jamaica.
O Governo à frente, ao coordenar patrocinadores e investidores individuais aplicou dinheiro maciçamente em estádios de corridas – são cinco pistas sintéticas espalhadas por um país que é um pouco maior do que a Ilha do Governador e tem três milhões de habitantes - deve ser a população da Rocinha e do Vidigal …
E o Nuzman vem dizer que o rendimento de Londres sobre Pequim foi 43,9% maior …
“Dinheiro não compra medalhas”, disse ele ao Estadão, na página E1.
Mas, segundo “Cabaret”, com a Liza Minelli, “money makes the world go round”...
Depende em que bolso cai o dinheiro.
Faxina na cartolagem olímpica, Rebelo.
É só tomar conta da torneira !
Paulo Henrique Amorim