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Gabrielli tomou a Petrobrás de volta do PiG

Como se sabe, no Governo FHC, onde o Padim Pade Cerra liderou a politica de privatização, a começar pela Vale do Rio Doce, vendida a preço de banana, o projeto era vender a Petrobrax.
publicado 28/09/2012
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O programa Entrevista Record Atualidade, que vai ar nesta sexta-feira, às 22h15, na RecordNews, depois do programa do Heródoto Barbeiro, apresenta uma entrevista com o Secretário de Planejamento da Bahia, Sergio Gabrielli.

Sérgio Gabrielli foi diretor financeiro e, depois, por sete anos, presidente da Petrobrás.

Foi o presidente que ficou mais tempo no cargo.

Ao sair, o PiG (*) o atacou ferozmente.

Provavelmente, porque ele realizou uma obra imaterial, que não se mede em barris de petróleo ou dutos para passar gás.

Gabrielli foi decisivo na política de reconquistar a Petrobrás para o Brasil.

Como se sabe, no Governo FHC, onde o Padim Pade Cerra liderou a politica de privatização, a começar pela Vale do Rio Doce, vendida a preço de banana, o projeto era vender a Petrobrax.

Devidamente fatiada, para ficar mais barata – no varejo.

Quando, na gestão Gabrielli, a Petrobrás descobriu o pré-sal, ele, Lula, a Ministra Dilma e o Ministro Edson Lobão asseguraram que o petróleo do pré-sal será explorado num regime de partilha com a União.

E a Petrobrás será a operadora única, com a obrigação de furar, pelo menos, 30% de cada descoberta.

O petróleo voltou a ser nosso, como queria Vargas.

Gabrielli também realizou a maior venda de ações da História do Capitalismo, ao lançar ações da Petrobrás no mercado financeiro internacional.

Hoje, o PiG (*) responsabiliza Gabrielli pela valorização do Real e a queda do preço internacional do petróleo.

Só porque não pode mais vender a Petrobras à Chevron, como prometeu o então candidato à Presidência, o Padim Pade Cerra, segundo o WikiLeaks.

Hoje, Sergio Gabrielli é Secretário de Planejamento do Estado da Bahia.


Ele acaba de enviar o Orçamento de 2013 à Assembléia da Bahia, com a previsão de de R$ 72 de investimentos privados e R$ 20 bi de investimentos públicos.

A economia da Bahia, com Pernambuco e o Ceará,  cresce, consistentemente, a taxas superiores à do Brasil e muito parecidas com as da China.

A construção civil na Bahia cresce a 10% ao ano, há quatro anos.

O comércio, a 10,6%.

Além de investimentos do Governo Federal, como a ferrovia Oeste-Leste – ela poderia se chamar a Ferrovia da Gabriela -, que vai ligar Tocantins a Ilhéus, a Bahia investe em mineração (depois de Minas é o maior estado mineral do país) e em energia eólica.

É o maior parque do país, com unidades geradores na região do semi-árido – e tudo investimento privado.

O crescimento da Bahia pode credenciar Gabrielli a ser o sucessor de Jacques Wagner.

A propósito, o ansioso blogueiro perguntou se ele era Bahia ou Vitória.

Ele disse que torce pelo Ipiranga.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.