Quer dizer que o Duda ia derrubar o Lula ?
Saiu no G1:
Maioria do STF absolve Duda e sócia de todas as acusações do mensalão
Publicitário já tinha sido inocentado de evasão e uma acusação de lavagem.
Maioria decidiu absolver publicitário também da 2ª acusação de lavagem.
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - sete votos a três - decidiu nesta segunda-feira (15), durante julgamento do processo do mensalão, absolver o publicitário Duda Mendonça e a sócia dele, Zilmar Fernandes, pela segunda acusação de lavagem de dinheiro. Eles já haviam sido inocentados de outra acusação de lavagem e de evasão de divisas.
A lavagem é delito que consiste em tentar dar aparência de legalidade a dinheiro proveniente de atividade criminosa. Evasão de divisas é realizar operação de câmbio não autorizada com o objetivo de tirar dinheiro do país.
A primeira acusação de lavagem, pela qual Duda e Zilmar tiveram unanimidade pela absolvição (dez votos a zero) se refere a cinco retiradas de agência do Banco Rural que totalizaram R$ 1,4 milhão em espécie.
(...)
Duda ia derrubar o Lula.
No dia em que Duda depôs na CPI do Daniel Dantas, também conhecida como CPI dos Correios, o PiG (*) e o Fernando Henrique Cardoso consideraram que o Duda ia derrubar o Lula.
Foi quando FHC, o Farol de Alexandria, concebeu a "teoria do sangramento", que entrará na História antes da "Teoria da Dependência".
A "teoria do sangramento" consistia no seguinte.
Ao ver Duda na CPI, Fernando Henrique aconselhou os correligionários a esperar Lula sangrar.
Não ir para o impeachment imediato, como sugeriu o Thomas Jefferson.
Mas, esperar o Lula sangrar.
Sangrar.
Até chegar exangue à eleição, quando ele, FHC I e Único, voltaria ao Planalto nos braços dos seis que estiveram ante-ontem no STF para pedir a condenação do Lula.
Lula não sangrou.
E Duda não fez nada de errado.
A História vai ser recontada.
Clique aqui para ler "Kakay absolve Duda ".
Um dia.
Em tempo: o ansioso blogueiro sente muita falta do Farol na volta da campanha do Cerra no horário eleitoral.
Paulo henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.