Pretos e pardos: por que a elite odeia o ENEM
Saiu no Globo:
Enem: um ‘país’ maior que o Uruguai
Com 5,7 milhões de inscritos, exame só é menor que vestibular da China e provoca impacto nas escolas
Uma prova do tamanho de um país. Mais de 5,7 milhões de pessoas realizarão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste fim de semana, em 140 mil salas de 1.612 municípios do Brasil. O número de inscritos equivale à população da Nicarágua e supera a do Uruguai (3,4 milhões). Algo em torno de 400 mil fiscais atuarão nos locais de aplicação. Trata-se do maior exame público do país, e o segundo maior processo de seleção para ensino superior do mundo. Só perde para o vestibular da China.
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Se o Enem fosse um país, teria algumas características semelhantes ao Brasil. A proporção de pretos, pardos ou indígenas, por exemplo, é de 54% dos inscritos. Perto dos 51% da população brasileira que declaram pertencer a essas raças. Além disso, 80% dos candidatos que concluíram o ensino médio este ano cursaram escolas públicas. Mas a “nação” do Enem tem muito mais mulheres do que homens. Enquanto no Brasil elas são 51,5% da população, no exame do MEC representam 59%.
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Maioria de pretos, pardos e mulheres.
A maioria vem da escola pública.
Quer dizer, o pobre entrou na universidade.
Esse Haddad…
O Lula e a Dilma deram à filha da empregada doméstica o direito de entrar na universidade.
Que horror !
O Supremo tem que fazer alguma coisa contra esses trabalhistas !
Por exemplo, algemar o Dirceu em frente às câmeras da Globo, às cinco da tarde, para dar tempo de abrir o jn.
Onde já se viu não ter mais empregada doméstica ?
Clique aqui para ler o Miro: “O PiG está a fim da cabeça do Lula e, depois, da Dilma”.
Paulo Henrique Amorim