Brasileiro vive num Pibão
Saiu no IBGE:
Alem do crescimento anual do PIB de 0,9% (que se acelerou no último trimestre de 2012) o IBGE revela:
- o consumo das familias aumentou 3,1%, o que registra um crescimento pelo nono ano consecutivo;
- ou seja, nos Governos Lulilma, o consumo da familia do brasileiro so faz aumentar - que horror ! Bom era no tempo do FHC, que vendeu as joias e aumentou a dívida das famílias;
- a massa salarial subiu 6,7% em 2012: que horror !
- o aumento do credito à pessoa fisica aumentou 14% - que horror ! A Classe C detona !
- no setor de serviços, a "informacao" cresceu 2,9% - ou seja, o brasileiro compra computador e provoca o acelerado desabamento da audiência da Globo;
- o PIB per capita é de R$ 22 400, igual ao de 2011 - que horror !
O PiG (*) deste sábado se lambuza no que chama de "pibinho".
O Globo, o 12o. voto no Supremo, produz a seguinte manchete, na seção de editoriais de "Economia":
- Habemos pibinho: Foi uma piada !
Muito engraçado.
Deve ser por conta dos 20% que o Vale Cultura cederá aos filhos do Roberto Marinho ( eles nao têm nome próprio).
A alegria com o pibinho, porém, é passageira.
A economia voltou a crescer no fim do ano passado.
E continua.
Puxada por esse novo motor: a demanda do brasileiro, essa Classe C, uma diabólica invenção do Nunca Dantes.
A demanda interna é hoje quase 70% do PIB.
Que horror !
Bom era no tempo do FHC em que a parte dos juros era maior do que a do salário na composição da Economia
E o que interessa à galera é o pibão no bolso.
A galera nao le o Globo desde que o Dr Roberto publicava editoriais enviados pela Embaixada americana, em 1964.
E as manchetes do Globo não ganham eleição.
Dão Golpe.
E, enquanto houver eleição - e o STF permitir que elas escolham o Presidente ou Presidenta - enquanto houver eleição, vale o que diz o Delfim:
"O bolso é a parte mais sensível do corpo humano".
Não é isso, Eduardo Campos ?
A quem atribuir o pibão chinês de Pernambuco ?
Nao deixe de ler "Eduardo contra a Dilma ? O povo não vai entender".
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.