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Dilma corrige Privataria com Procon

Só falta um Procon para a Globo.
publicado 09/03/2013
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No impecável pronunciamento em que anunciou a redução dos impostos federais sobre a cesta básica, a Presidenta - aquela que não tem medo de homem machista - avisou que no dia 15 de março, Dia do Consumidor, vai divulgar instrumentos para transformar a defesa do consumidor numa política de Estado.

Ela vai reforçar o Procon.

Dar respostas mais rápidas e efetivas à violação de direitos do consumidor.

Exigir melhoria dos serviços.

Quer transparência.

E o mais importante: vai aplicar multas mais adequadas.

Como se sabe, money talks.

De quem ela fala, amigo navegante ?

Quem são os campeões do Procon ?

Os heróis da Privataria Tucana.

As teles.

Elas é que deitam e rolam no vacuo institucional que a Privataria do FHC deixou de herança.

Se e quando investem no Brasil, usam dinheiro do BNDES e terceirizam o serviço ao consumidor.

Se e quando pagam multa pagam quantias indolores.

E continuam a prestar o serviço que FHC tolerou.

Dilma chama a atenção para um ponto central: com a inclusão social - em dois anos, 22 milhões saíram da miséria - há novos consumidores, mais exigentes, mais ligados à internet, à informação não-piguenta (*).

Você está satisfeito com a sua tele, amigo navegante ?

A Dilma vai corrigir a Privataria das teles.

Como corrigiu a privataria da energia elétrica.

Como corrigiu a farra dos juros altos, a ponto de o Roberto Setubal ir reclamar no Financial Times.

Falta a Dilma ter uma conversinha com os filhos do Roberto Marinho.

Clique aqui para ler "Os Marinho - escola do pai não é escola dos filhos".

Quem sabe ela descobre que ser Republicano é preservar a liberdade do controle remoto e também do cidadão, que tem direito a informação isenta, Republicana.

A "Lei" que regula o monopólio da Globo é de 1963, quando havia 4 milhões de aparelhos, eram em preto e branco, e a Urubóloga lia Marx.

Por que não criar um Procon para a Globo - assim, tipo Ley de Medios ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.