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Mensalão e Anistia: OEA refaz o que STF fez

Quando era para rasgar acordos com o FMI e os bancos, a Big House falava fino.
publicado 22/04/2013
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Instalou-se na Big House o pânico.

A Organização dos Estados Americanos, em sua Corte de Direitos Humanos, vai mostrar o que o mensalão foi: o “mentirão” da Hildegard.

Como se sabe, os presidentes Fernando Henrique e Lula assinaram leis do Congresso Nacional que tornaram o Brasil signatário de acordo que o obriga a respeitar as decisões da Corte dos Direitos Humanos da OEA.

Quando se trata de defender a Big House e os amigos e clientes do Dr Bermudes, aí, a Big House quer rasgar os acordos internacionais.

Ela fala grosso: ninguém toca na soberania (da Big House) nacional !

Quando era para rasgar o acordos com o FMI e os bancos credores, a Big House falava fino.

A Corte dos Direitos Humanos da OEA já considerou que a anistia que o Supremo brasileiro concedeu ao coronel Ustra e ao PIB da Tortura envergonha o continente.

E, cedo ou tarde, o Brasil terá que rasgar a anistia da Anistia e deixar de sentir tanta vergonha diante de seus pares do Continente.

Da mesma forma, terá que rever o mensalão (o do PT).

Clique aqui para ler “o que se espera ver no acórdão”.

E o Brasil não fará mais do que sua obrigação.

O Brasil é a sexta economia do mundo mas não quer ser civilizado (quando se trata de defender a Big House e os amigos e clientes do Dr Bermudes).

A Corte Europeia está cansada de rever e mandar corrigir de cortes nacionais, especialmente no que concerne a decisões sobre imigrantes.

Quem não se submete a qualquer Corte Internacional são os Estados Unidos, que mantêm, em território cubano, a prisão de Guantánamo, onde muçulmanos ficam encarcerados durante anos sem saber por que, sem que sejam julgados ou  tenham acesso a defensores.

Mas, os Estados Unidos tem, entre outras peculiaridades, a Quinta Frota, a que deu o Golpe no Brasil em 1964, para que Geisel e Golbery, segundo Historialismo corrente, pudessem realizar a obra missionária.

Clique aqui para ler sobre “o dia que durou 21 anos”. (Leia “em tempo”)

Mas, houve um tempo em que os Estados Unidos não faziam tudo o que queriam no Brasil.

O Brasil e Argentina foram dos poucos países do mundo onde a CIA não conseguiu instalar centros clandestinos de tortura de suspeitos de 11 de setembro.

Porque o Celso Amorim, o Nunca Dantes, a Cristina K e o marido se recusaram a aceitar o que a Itália do Berlusconi e a Polônia, no coração da civilizada Europa, permitiram: Abu Ghraibs secretos.

Os Estados Unidos podem tudo.

E a Big House brasileira também.

Por um certo tempo.

Breve.

Se a Comissão da ½ Verdade sair da caverna e descobrir quem matou Jango

Em tempo: o filme O DIA QUE DUROU 21 ANOS, ganha Prêmio Especial do Juri em Festival em New York - 29° Long Island Film Festival.
Link do trailer do filme: http://www.youtube.com/watch?v=CfJAnKUD3K0

Paulo Henrique Amorim