Gilberto Freire com "ï" (*) encalhou
O Conversa Afiada reproduz texto e foto de amigo navegante:
Paulo, os livros do PIG (*) não andam mesmo fazendo muito sucesso rsrsrsrsrsrsrsrs.
Esse aqui, na esquina da Paulista com a Brigadeiro, não sai da vitrine da banca nem de graça!
Daqui a pouco vão colocar pra vender nas maquininhas do metrô tucano por R$ 2, igual fazem com os livros encalhados da Falha e do Valor Nenhum.
Att,
Arthur Rodrigues.
Em tempo: inversamente, o livro do Ataulfo Merval de Paiva (**) sobre o mensalão é um sucesso retumbante de vendas. É o que o Mino Carta chamaria de "engavetamento ferroviário". Segundo Ilustre Colonista (***), o Spielberg pensa em comprar os direitos e fazer um mega-hit em Hoyllwood, com o Schwazenegger no papel do autor. PHA
Em tempo 2: sobre os imortais da Academia das Letras, leia "Amaury já é candidato ! A Privataria é Imortal !".
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro "Não somos racistas", onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com ï". Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com "i".
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.