Gurgel quer pegar o Padilha
Saiu no Estadão, em estado comatoso:
Investigação põe ministro da Saúde na mira da Procuradoria
Alana Rizzo - O Estado de S.Paulo
Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, avalia a abertura de um inquérito para investigar suspeitas de irregularidades na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) que envolvem o ministro Alexandre Padilha, um dos nomes do PT cotados para disputar o governo do Estado de São Paulo nas eleições do ano que vem.
Gurgel, que Collor chama de prevaricador, é alvo de uma proposta de CPI do delegado Protógenes – clique aqui para ler “Moreira e Protógenes chamam Gurgel às falas” e aqui para ver o pronunciamento de Protógenes na votação da MP dos Portos.
Collor suspeita que a equipe do Gurgel vazava documentos sigilosos para o detrito de maré baixa.
Gurgel não investigou o Demóstenes.
Gurgel acreditou na palavra do Randolfe – senador do PSOL, a UDN sem PiG (*) - e do Stepan (ator da Globo).
Bastou a palavra deles e mais nada.
Gurgel não investiga o Aécio Never.
Não investiga a filha do Sarney.
Passou a mão na cabeça do Palocci, quando o Palocci mandava.
Não leu a “Privataria Tucana” que o Edu, gentilmente, lhe enviou.
Mas, foi pra cima do Orlando Silva, do Dirceu, do Genoino e do João Paulo Cunha.
Abriu processo contra Lula.
E agora quer pegar um dos possíveis candidatos do PT em São Paulo.
Se dependesse do Gurgel, o Dirceu já estava na cadeia por causa de uma manobra no tapetão, logo após o fim do julgamento do mensalão, que nem o Presidente Barbosa engoliu.
(Por falar nisso, quando o Presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha ?)
Faltam 44 dias para Gurgel descer à planície.
E ter uma conversinha com o Collor.
E dois dias para o Luiz Moreira processá-lo, se não entregar os documentos exigidos.
Que riscos corre a Dilma se nomear o substituto do Gurgel fora da lista tríplice ?
O MP pode pôr areia no Governo dela, num ano eleitoral ?
Nunca !, não é isso, amigo navegante ?
Clique aqui para ler “MP é o DOI-CODI da Democracia”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.