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Insatisfação: a Dilma não pode se trancar

Se a Dilma não fizer nada, com esse ministro invisível, a Insegurança desaba no colo dela, ano que vem
publicado 17/06/2013
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O ansioso blogueiro abriu esta manhã de segunda-feira de manifestações a consultar sábio interlocutor:


Violência da Polícia, não !

A Polícia não se democratizou, desde o regime  militar.

Democracia tem que mediar conflitos.

Existe uma diferença entre Violência e Força.

Força previne, evita.

A Violência da PM de São Paulo se tornou o problema principal.

Mas, tem também descontentamento.

O aumento da tarifa é menor que a metade do aumento da inflação.

“Passe livre” – quem paga ?

A Erundina tentou pagar o “passe livre” com o aumento do IPTU e quase cai.

A Prefeitura tem que ter – se o Estado não tem – uma política de transporte.

E essa política tem que ser discutida com os movimentos sociais.

As autoridades demoraram a reagir.

A Polícia começou a bater.

E se criou um caldo de cultura que contém segmentos variados.

Tem de tudo.

E é assim mesmo: a sociedade é assim, variada...

É preciso denunciar a violência social, como fizeram vários manifestos.

E é preciso dialogar, mesmo que seja para dizer não e ouvir desaforo.

Atinge a Dilma ?

Não.

Nem as vaias.

Isso é do jogo.

Atinge o Haddad e, é claro, o Alckmin, que só agora se dispõe a retirar a bala de borracha do “arsenal de combate”.

Há segmentos que estão insatisfeitos.

Com razão.

O Governo Federal não pode ficar trancado em casa.

A reagir à insatisfação com providências que se tornam rotina, iguais, de interlocutores com lugar – e papel – marcado.

A Dilma tem que disputar.

Ir para a arena do debate.

Disputar no plano das ideias, da política – isso ela pode e deve.

O país dos tucanos interditou o debate.

Só se falava de bancos e da globalização.

O Lula destampou o Brasil ao rasgar a cartilha neolibelês.

Emergiu tudo: os negros, os quilombolas, os catadores de papel, os homossexuais.

E o povo quer mais.

O Governo tem estar disposto a dialogar sobre hoje e o futuro.

A questão urbana deve estar no centro dessa agenda.

A questão da Violência, pelo amor de Deus !

Isso é central !

E o Ministro da Justiça do Governo do PT não combate.

Os programas que ele lançou são enfeite, de “griffe”.

A questão da insegurança não é só do Alckmin.

Se a Dilma não fizer nada, com esse ministro invisível, a Insegurança desaba no colo dela, ano que vem.

O PAC basta para combater a violência.

A verdadeira e as dos programas vespertinos da televisão aberta, essa que explora o espectro magnético.

Paulo Henrique, pelo sábio interlocutor.