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Lula e Dilma: os avanços são o começo

"Dê R$ 90 a uma mulher pobre e veja o milagre da multiplicação dos pães".
publicado 25/07/2013
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Realizado na quarta-feira (24), em Salvador, o seminário "o decênio que mudou o Brasil", que comemora os "10 anos de governo democrático-popular do PT", transmitido ao vivo pelo Conversa Afiada, contou com Lula, a Presidenta Dilma Rousseff, o presidente do PT, Rui Falcão, e o governador da Bahia, Jacques Wagner.

O ex-presidente lembrou das dificuldades que enfrentou na vida e em seu Governo, além dos avanços alcançados nos últimos anos, em especial na área social.

Em relação ao Bolsa Família, disse: "dê 90 reais a uma mulher pobre e veja o milagre da multiplicação de pães."

E mais: "não me esqueço de uma mulher baiana falando que comprava um único lápis e o repartia, dando cada pedaço a um filho. Depois,  passou a comprar uma caixa para cada um."

Lula também falou sobre as manifestações. "As pessoas querem mais. E a gente pode fazer mais."

Ele, como nas últimas palestras, voltou a falar a importância da política para a sociedade. "Nós, políticos, não temos que ter vergonha do que somos."

Ainda afirmou ser a favor do financiamento público de campanha.

Por fim, além de confirmar que começou e vai morrer na política no PT, Lula se dirigiu a Dilma. "Eu pensava que a imprensa não gostava de mim, mas ela não gosta é de você."

A Presidenta iniciou o seu discurso com ênfase no que Lula tinha acabado de ressaltar.

Falou da intensa luta contra a desigualdade e dos desafios a vencer.

Sobre a voz das ruas, disse que ofereceu respostas e que as demandas são decorrentes dos avanços históricos da última década.

"Temos que ter consciência que conquistas significam mais conquistas"

"Qualidade de vida desperta anseio de mais qualidade de vida", como disse na saudação ao Papa.

Voltou a reforçar a proposta dos cinco pactos.

Disse que o ideal é escola em tempo integral, mais pesquisa e inovação e professores preparados e bem remunerados.

Defendeu, com dados, o programa Mais Médicos.

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"Hoje, 700 municípios não têm um médico. Queremos levar médicos ao interior, notadamente no Norte e no Nordeste", disse Dilma.

Ela também mencionou a reforma política.

"Só o Lula mandou por duas vezes proposta de reforma política. É um pacto com consulta popular por meio de plebiscito, para que o povo balize qual reforma iremos fazer."

Ressaltou as mudanças. "Nunca houve uma queda tão grande na desigualdade no nosso país. Um sistema de proteção social que superou a extrema pobreza. Em qualquer país isso ganha medalha, leva prêmio."

Lembrou do pleno emprego.

E finalizou: "mais 10 anos de transformação são possíveis."  "Para nós, todos os avanços que fizemos são um começo".