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Prévias: Cerra dá uma rasteira no Aécio

São Paulo não deixa Minas passar desde 1930.
publicado 13/08/2013
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Saiu no Globo Overseas Investment BV:

Com Aécio Neves em queda, tucanos falam em prévias


Apesar de escândalo envolvendo governos do PSDB em São Paulo, serristas se animam com pesquisa


Maria Lima  

BRASÍLIA e SÃO PAULO — O resultado da última pesquisa Datafolha que mostra uma retração das intenções de voto do pré-candidato tucano Aécio Neves (MG) — de 17% para 13%, contra um crescimento de três pontos de Marina Silva, de 23% para 26% — reacendeu o movimento pró-Serra e reabriu a discussão sobre a realização de prévias para escolher o presidenciável do PSDB em 2014. Incomodado, Aécio, presidente nacional do PSDB, tem dito a interlocutores que o partido não se submeterá a chantagens. A orientação é: se o ex-governador José Serra oficializar a disposição de bater chapa e enfrentar a direção dos diretórios regionais, que em peso defenderam a pré-candidatura do mineiro, o assunto será decidido pela Executiva do partido.

Aécio diz que sempre defendeu prévias, se elas se fizerem necessárias.

Navalha

Ôba !

Cerra vai ser o candidato do PSDB.

Ele, a Alstom e a Siemens.

Sem falar na bolinha de papel, do aborto só pode no Chile, nas ambulâncias, na sorveteria da filha e do Jorge Paulo Lehmann, e no Amaury Ribeiro Junior, que o acompanha atrás da moita.

Ôba !

O que move o Cerra, amigo navegante ?

Segundo o Luis Nassif, a psicopatologia.

O ansioso blogueiro prefere outra interpretação.

São Paulo não dá passagem a Minas desde 1930.

A “psicologia” do Cerra se ancora em interesses muito sólidos.

Na superfície de Avenida Marginal (sic), por exemplo.

No Banco Itaú, por exemplo.

Que, desde a morte do Dr Olavo, preferiu alinhar-se às forças do atraso: a Cerra e, agora, à Bláblárina, que, segundo o Mauricio Dias, não está muito interessada na Rede.

Como se percebe, foi breve a participação do Farol de Alexandria na campanha (derrotada) de 2014.

O Aécio tinha promovido a sua Ressurreição.

A certa altura, na altura de subir no palanque do horário eleitoral, o Aécio o devolveria às Letras.

Com o Cerra, nem isso.

O Cerra tem com o Farol uma relação muito fraterna, cordial, cúmplice: no PiG (*).

Fora dele, não quer nem saber.

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.