Ataulfo chora a "fria letra da Lei"
Saiu na colona (**) do Ataulfo Merval de Paiva (***):
Hora do plano B?
Com o parecer do Ministério Público de que o REDE Sustentabilidade "continua sem condições de ser atendido", fica cada vez mais claro que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) optará pela letra fria da lei, em vez de interpretar o espírito do legislador ao criar as condições para a formação de um partido político.
Todas as exigências da lei são para dar um caráter nacional ao partido que quer ser criado, mas a condição básica para essa demonstração é possuir pelo menos o número de apoiadores equivalente a 5% do eleitorado que participou da última eleição para a Câmara dos Deputados, o que equivale a 492 mil assinaturas autenticadas em cartórios eleitorais.
(...)
Quer dizer que temos agora a Lei fria e a Lei quente.
Segundo o nosso renomado jurista Ataulfo Merval, deve-se supor que a Lei quentinha, aconchegante, afetuosa, é a que ferra o PT no Supremo.
Letra fria da Lei é a do Celso de Mello, que não se deixou subjugar.
E a que , possivelmente, devolva Bláblárina ao berço original: o berço dos tucanos paulistas.
De onde, na verdade, ela nunca saiu.
Nem ele.
O Ataulfo.
Clique aqui para ler "Bláblárina é uma autoritária".
E aqui para ler “MP é contra a Rede da Bláblárina”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Fucks é a singela forma de Ataufo Merval de Paiva (***) se referir ao juiz que vive fora do sistema solar, onde “a verdade é uma quimera”. O ansioso blogueiro ouviu de três pessoas diferentes que, para ser Ministro do Supremo, ele prometeu “matar no peito” as acusações contra Dirceu no mensalão (o do PT).
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".