Vitória da Dilma. Merkel se une ao Brasil x EUA
As televisões europeias, nesta noite de sexta-feira, deram destaque a essa decisão da Chanceler alemã, Angela Merkel:
http://www.usnews.com/news/articles/2013/10/25/germany-joins-brazil-seeking-un-action-against-spying
"A Alemanha se une ao Brasil (e, não, o contrário) para buscar na ONU uma ação contra a espionagem (dos Estados Unidos, embora as duas não mencionem os EUA - PHA)"
"35 lideres mundiais estão furiosos por saber que os Estados Unidos os espionam"
The diplomats plan to introduce the proposal for a vote in the U.N. General Assembly human rights committee later this year, Foreign Policy reports.
Os diplomatas pretendem levar a voto no comitê de direitos humanos da Assembleia Geral da ONU ainda este ano, diz a revista Foreign Policy.
Rousseff addressed the U.N. General Assembly in September criticizing the NSA and calling for the U.N. to establish legal regulations that would prevent abuses on the Internet, including international surveillance and violations of privacy.
Rousseff se dirigiu à Assembleia Geral da ONU em Setembro, quando criticou a National Security Agency dos Estados Unidos e pediu à ONU para criar regras que evitem abusos na internet, o que inclui o grampo e violações de privacidade.
Como o PiG (*) vai ignorar esse fato, cabe observar:
1) Merkel passou por cima dos europeus - especialmente do Hollande da França, seu vizinho e parceiro na criação da União Européia - e se aliou diretamente ao Brasil, à Dilma;
2) Merkel devolveu o primeiro-ministro inglês, o Cameron, à condição de poodle dos Estados Unidos, posição em que os ingleses, como o Renato Machado, preferem ficar, desde Churchill.
3) A aliança Rousseff-Merkel vai ajudar a votar o Marco legal da Internet, na próxima quarta-feira, com a guarda dos arquivos no Brasil - apesar da feroz resistência das empresas telefônicas (todas estrangeiras, graças ao Príncipe da Privataria ).
4) Bye-bye, caças da Boeing. A escolha dos caças se afunila entre a Rússia e a Franca (os suecos são laranja dos americanos). É claro que, antes de decidir, a Dilma vai consultar a Tucanhêde, sabidamente, a maior especialista brasileira em AR.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.