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Merval põe candidatura de Barbosa nas ruas

O que faria Barbosa no Supremo, depois de proclamar a Nova República ?
publicado 16/11/2013
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Saiu na colona (*) do Ataulfo Merval de Paiva (**):

(...)

O criticável será se, nos próximos meses, o relator do mensalão (Joaquim Barbosa) sair do Supremo para se candidatar, pois, como todos os magistrados, ele tem um prazo mais largo para se filiar a um partido político.
Será inevitável que todos os seus passos como relator do mensalão, e mesmo suas indignações cívicas, sejam confundidos com ações políticas, o que nublaria suas decisões. Mais simbolismos a serem decifrados.

(...)

Navalha

Se o ansioso blogueiro sabe dos que andam atrás do presidente do Supremo para aderir a uma chapa presidencial, imagine o Ataulfo Merval de Paiva (**), ministro togado, 13o. voto do Supremo...

O temor do Ataulfo é o regozijo do ansioso blogueiro.

A candidatura de Barbosa – não faltarão convites do Dudu, da Bláblá, do Aecio e do Padim Cerra – tornará explícito o caráter partidário, de exceção – no conceito do professor Wanderley - da condenação dos líderes do PT.

O ansioso blogueiro duvida que, depois da consagração no Dia da Nova República – um Deodoro ? um Tancredo ? -, o presidente Barbosa queira voltar à rotina enfadonha, extenuante das sessões do Supremo que não acrescentarão mais nada à sua biografia.

Na opinião deste ansioso blogueiro, a permanência de Barbosa só justificaria se ele pretendesse legitimar as Operações Satiagraha e Castelo Tucano na Areia, que o aguardam – como a História.

Sem isso, será o anti-climax, a irrelevância.

Ter que conviver, por exemplo, com o Gilmar Dantas (***), sua nêmesis.

Ninguém merece.

Em tempo: há um precedente. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro do Supremo Francisco Rezek, renunciou – depois voltou ao Supremo e viva o Brasil ! - para se tornar ministro das Relações Exteriores do presidente que empossou: Fernando Collor.

Em tempo2: se o presidente Barbosa aderir ao PSB provocará um fenômeno inédito na política brasileira. O partido terá três candidatos a Presidente !

Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

(***) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para ver como outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva (**) preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista (*) decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga.