Uma imagem vale mais que 1000 palavras
Dirceu e Genoino são combatentes de longa luta.
Perderam uma batalha.
Já tinham perdido outras, ao longo de oito anos de julgamento de exceção.
Mas, a guerra não terminou.
O ansioso blogueiro, inexperiente, imaginou que eles se deixariam apanhar na encenação que o Supremo montava para o jornal nacional .
(Como os dois estão agora sob a guarda da Polícia Federal do zé da Justiça, o ansioso blogueiro não se surpreenderá se a Policia Federal do zé, no lugar do STF, assumir a função de chefe da cenografia do jornal nacional.)
Os dois se apresentaram imediatamente e, em casa e na PF, fizeram o gesto da vitória, do desafio.
Dirceu se deu ao requinte de chegar à PF num horário que não pegava mais o Gilberto Freire com "i" (*) em ação.
Já devia ter ido para casa cuidar das ações judiciais que move contra jornalistas independentes do patrão.
A imagem dos sonhos do PiG (**) - Dirceu e Genoino algemados, de uniforme com as listas pretas verticais, foi para os livros de História substituída por um gesto audaz, vitorioso, altivo: vocês não perdem por me esperar.
Vai ter volta !
Paulo Henrique Amorim
Clique aqui para ler "Dirceu: Sou um preso político"
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E aqui para "Mensalão: uma exceção para a História"
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.