Janot, a caminho de Gurgel
Saiu no Globo Overseas:
Para procurador-geral, perda de mandato de deputados condenados no mensalão deve ser imediata
Janot enviou pareceres que defendem perda de mandato de João Paulo Cunha e Valdemar Costa Neto sem processo na Câmara.
Em outro parecer, o procurador-geral recomenda prisão imediata de Rogério Tolentino.
(...)
Como se sabe, a Constituição Cidadã, a de 1988, expressão da soberania popular, determina que a cassação só se processe no plenário da casa legislativa.
Clique aqui para ler sobre a traição do Henriquinho, ou seu dedo-durismo, segundo o Bessinha.
Agora, o recém-nomeado Janot se associa aos redatores da Constituição, que, terças, quartas e quintas a reescrevem, no Supremo.
O Conversa Afiada já observou que existe uma maldição na cadeira do Presidente do Supremo.
Ellen Gracie - “Dantas não é Dantas, mas Dantas -, o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, o dos HCs Canguru, como lembra o Bessinha, dois em 48 horas (leia o vídeo que a Globo censurou), Peluzo, fiel escudeiro da Big House, o Big Ben de Propriá, e Joaquim Barbosa, que ainda terá tempo de legitimar a Satiagraha e a Castelo tucano na Areia – clique aqui para ler a análise que Marcos Coimbra faz na Carta Capital do mal maior que Barbosa produziu.
A mesma maldição parece encostar-se na cadeira de Procurador Geral.
Antonio Fernando procurou, procurou e não achou o Dantas: achou Ali Babá (Lula) e os 40 ladrões e foi advogar para Dantas.
Gurgel dispensa comentários: basta assistir ao discurso do Senador Collor no Senado, ao descrever um “prevaricador”.
Quando a Presidenta respeitou a lista e escolheu Janot, este ansioso blogueiro perguntou: Dilma foi Republicana – Janot será ?
A resposta começa a definir-se.
Antes de ser Republicano, parece que Janot sucumbe à maldição da cadeira.
Em tempo: a propósito da escolha de Janot (e a de Fux, Big Ben, Peluzo, Barbosa etc não se deve esquecer das sábias palavras do Mauricio Dias na última Carta Capital: tarde demais o Dirceu e o PT se deram conta de que não tinham acesso ao poder permanente. Não formaram, ali dentro, parcerias estratégicas. Continuaram do outro lado da rua Só tem voto ... Por isso, a Big House trabalha, incansavelmente para esvaziar os mecanismos de expressão da soberania popular.
Paulo Henrique Amorim