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Serra encobre trampa da Globo com terreno invadido

publicado 29/03/2010
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O Domingo Espetacular exibiu ontem reportagem de Afonso Mônaco que mostra como José Serra é empregado da Globo.

Clique aqui para ver no site R7.

Igualzinho ao mestre Fernando Henrique, outro “operário padrão” do Roberto Marinho.

A Globo invadiu um terreno do Governo do Estado ao lado de sua sede em São Paulo.

Invadiu, gradeou, construiu uma pista de corrida para os funcionários e impediu a entrada de “estranhos ao serviço”.

A TV Record denunciou.

Aí, a Globo e o José Serra, operário padrão, montaram a trampa.

Criaram uma escola técnica para formar profissionais de televisão (para trabalhar na Globo).

Sabe qual é o nome da escola, amigo navegante ? “Roberto Marinho”.

E, com isso, “legalizaram” a invasão: “toma que o terreno é meu”, disse um blog que a Record citou.

Já se sabe que o Zé Alagão defende invasores – clique aqui para ver como ele trata os militantes do MST que protestaram contra uma invasão da Cutrale.

Invasor rico é tratado a pão de ló pelos tucanos.

José Serra agrediu o repórter Afonso Mônaco, no ar:

- O senhor não acha estranho, só técnicos da Globo (participarem da elaboração do programa da “escola”) ?

- Você quer que eu responda, disse o nosso Putin. Se você quiser dar a sua opinião, olha para a câmera e dá a sua opinião.

- Eu estou perguntando para o senhor, insistiu Mônaco.

- Então, mas se você quiser dar a sua opinião, grava para a televisão.

Adiante, Mônaco perguntou:

- O senhor acha certo fazer um convênio com uma empresa que invadiu o terreno, governador ?

Serra dá as costas e finge que não ouviu a pergunta.

Ao perceber que tinha sido flagrado na cumplicidade com a Globo, Serra voltou para o Palácio e teve um ataque de fúria.

As reverberações desse ataque se ouviam na marca do pênalti do estádio do Morumbi.

E, como sempre, o nosso Putin mandou ligar para a Record e ameaçar o Afonso Mônaco e a Record.

A reportagem foi exibida ontem, no horário nobre, com audiência de 13 pontos na leitura preliminar do Globope (na leitura não-preliminar do Globope, a Globo costuma reagir).

 

Paulo Henrique Amorim