Lula em 2018: o futuro a Deus pertence
O Conversa Afiada reproduz trecho da entrevista que o Presidente Lula concedeu ao jornal "O Tempo", em Belo Horizonte:
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Qual é o futuro político do senhor? Disputaria uma nova eleição ou poderia fazer parte de um novo governo da presidente Dilma?
Não deixei de ser um militante político porque saí da Presidência. A política é essencial na minha vida. Eu vou ser um ativista político até morrer, pois acredito que essa é a melhor maneira de mudar a sociedade, de combater as injustiças, a pobreza e a desigualdade. Eu já disse que não tenho vontade de disputar eleição novamente. Mas essas coisas não dependem só da vontade pessoal. De qualquer forma, é uma questão para o futuro, em 2014 a nossa candidata é a presidente Dilma. E acho que ela tem grandes chances de ganhar. Não pretendo ter nenhum cargo no segundo mandato de Dilma, quero continuar ajudando ela do meu jeito. Além do mais, no Instituto Lula estamos fazendo um trabalho de cooperação com a América Latina e a África que me entusiasma muito e que pretendo continuar.
Qual a maior virtude e o maior defeito da presidente Dilma Rousseff no comando do país?
A maior virtude é trabalhar duro e com muita competência. Tudo que ela pega, ela se empenha e resolve. Ela nunca larga uma tarefa pela metade. Acaba sendo um pouco mãe das coisas. E a população percebe isso, sente que o Brasil está nas mãos de quem sabe cuidar do país. O defeito dela é não ser corintiana.
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