“Roda Morta” não salva Dantas nem Gilmar
“Os entrevistadores do Roda Viva tentaram mudar o nome do livro para “Operação Protógenes”. O único jornalista ali era o próprio entrevistado. Nunca vi uma coisa mais disparatada. Foi um programa que resumiu em uma hora e meia exatamente em que se transformou a nossa imprensa depois da Satiagraha. Uns, parciais, militantes. Outros, covardes! Vergonha dessa profissão!”
“É verdade! Mas, mesmo assim a arapuca que tentaram montar para proteger o Dantas não funcionou e o Rubens Valente desqualificou a bancada e as desqualificações, além de desmascarar o (Marcio) Chaer completamente.
A pauta da “suposta” ex-funcionária do Chaer e do repórter global era impressionante: salvar o Dantas, incriminar o Protógenes e, portanto, desmoralizar o Valente !”
“Quebraram a cara. (O “Operação Banqueiro”) Vai vender mais 100 mil exemplares depois de hoje.”
“... pelo menos teve a vantagem de desmascarar o Chaer...”
Esses comentários de amigos navegantes se referem ao programa desta segunda-feira na TV Cultura de São Paulo.
É um programa que, na mão dos tucanos que governam a TV Cultura há 20 anos, se tornou “Roda Morta”.
Foi uma inútil tentativa, como se percebe, de emparedar o bravo repórter Rubens Valente e crucificar o competente delegado Protógenes Queiroz.
Não era uma proposta ingênua.
Corria subjacente à parcialidade dos “entrevistadores” – ou à sua impressionante omissão – a tentativa de tirar do alvo o imaculado banqueiro e seu patrono, Gilmar Dantas (*).
Não adianta: o complexo Dantas- Gilmar está inteiro, nu, condenado no trabalho investigativo de Valente.
Não adianta, porque Valente prova que, sem Gilmar, não existiria Dantas.
Não serão o “Roda Morta” nem seus suaves entrevistadores que apagarão o que ali está: por exemplo, a utilização do Banco Matrix para chantagear o Presidente da República, o Príncipe da Privataria.
Note-se que o “Roda Morta” mencionou Gilmar Dantas apenas quatro vezes.
Logo ele, co-autor do livro !
E, mesmo assim, Gilmar foi citado fora do contexto dos HCs Canguru, essa contribuição jabuticabal do ilustre ex-Presidente Supremo do Supremo à Magistratura Universal – clique aqui para ver o vídeo que a Globo censurou e mostra o que Gilmar ignorou - “per saltum”- para tirar Dantas da cadeia.
Notável foi o desnudamento de um certo Marcio Chaer, fonte de inspiração de notáveis e Ilustres colonistas (**) do PiG que, como ele, bajulam a comunidade dos advogados e juízes, em busca de “imparciais” “informações”.
Chaer fugiu do Roda Morta.
Não compareceu.
Mas deixou duas perguntas lidas com estudada ênfase pelo conhecidíssimo apresentador.
Rubens Valente triturou Chaer como se transforma carne crua em hambúrguer.
Valente mostrou que Chaer merece o apoio de grandes advogados, muitos deles financiados pelas contas milionárias de Daniel Dantas.
Que Chaer fez uma proposta que vender serviços “jornalísticos” à Brasil-Telecom, quando governada por Dantas.
Clique aqui para comprovar no Sistema Dantas de Comunicação.
Valente contou que Chaer é amigo íntimo de Gilmar Dantas (*).
A ponto de gabar-se de ter sido o doce cupido que selou o casamento de Gilmar.
Chaer, portanto, é tudo menos “jornalista”.
Mas, deixou ali uma “suposta” representante ilustre.
Uma repórter que estava muito preocupada em incriminar o empresário Luiz Roberto Demarco, a quem Dantas atribuiu a origem de todo o seu infortúnio.
Valente mostrou à decepcionada interrogadora que não há um único gesto que desabone Demarco em toda a sua investigação.
Como demonstrou que não existe o áudio do grampo do Gilmar.
Que a ABIN não contaminou as provas da Satiagraha.
E que tudo o que o Protógenes apurou foi, depois, INTEIRAMENTE confirmado pelo delegado Saadi.
Portanto, Dantas e Gilmar estão julgados.
Falta a dosimetria.
Em tempo: ao contrário do que disseram os “desinformados” e omissos entrevistadores, a ação criminal nascida do ventre da Satiagraha não acabou.
A Satiagraha renascerá no plenário do Supremo, RE 680967, vencida a etapa preliminar e provisória, agora entregue ao inatacável Ministro-relator, Luiz Fux.
Além disso, Dantas foi condenado a dez anos de cadeia por tentativa de suborno.
Falta julgá-lo por crimes contra o sistema financeiro, devidamente descritos no best-seller que, esta semana vai a Brasília, provavelmente com a presença de Gilmar Dantas (*), frequentador assíduo de noites de autógrafos.
Em tempo2: por obra do destemido Ministro Lewandowski, o inquérito 2474 está à disposição dos advogados de réus na AP 470. O Presidente Barbosa – que entrou nos planos do Dudu - omitiu o 2474, mas ele ressurge vigoroso. Muita água vai correr debaixo da ponte do Dantas ...
Não perca a leitura de “Possebon: Dantas, Gilmar, FHC – é tudo a mesma sopa!”.
E aqui para ir à aba “Não me calarão”, para acompanhar as derrotas que este ansioso blogueiro e seus excelentes advogados – Maria Elizabeth Queijo e Cesar Marcos Klouri - aplicam a Dantas; e aqui para contemplar a reveladora “Galeria de Honra Daniel Dantas”: diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és !
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para ver como outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista (**) decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.