Miruna e a cardiopatia do pai

O Conversa Afiada reproduz texto que recebeu de Miruna Genoino:



Eu sei que é longo, bem longo.

Mas seria muito bom se muita gente lesse.

Em especial essas pessoas que estão na Câmara. E outras, que quando meu pai, e o Dirceu, já tinham lutado até as últimas consequências pela democracia, davam seus primeiros passos na política e hoje querem fingir que eles não existem. Mas bem, como esses estão ocupados, peço então que vocês aqui leiam estas duas considerações e pensem: imagine como é duro para meu pai, e para nós, ter de superar ao mesmo tempo essa doença horrível que ele teve e ainda ter de ficar gritando ao mundo que ele precisa de cuidados para não morrer?

"A equipe de cirurgia torácica da Universidade de Coimbra, com vasta experiência no atendimento e acompanhamento de pacientes com dissecção de aorta, afirma: “a cirurgia é raramente, se é que alguma vez, curativa; por isso, o controlo a longo prazo (provavelmente para toda a vida) é essencial e inclui o controlo apertado da hipertensão arterial e a vigilância dos segmentos aórticos não excisados e, em especial, do falso lúmen patente distal, numa tentativa de evitar a rotura e minimizar as consequências da formação de falsos aneurismas. Muitos outros centros de cirurgia torácica brasileiros e mundiais compartilham essa convicção. Sendo assim, o periciado necessita de acompanhamentos e avaliações constantes, sim ou não?"



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