Brasil

Você está aqui: Página Inicial / Brasil / 2014 / 04 / 29 / Padilha tira Roda Morta do trilho

Padilha tira Roda Morta do trilho

A estrutura organizacional do crime em São Paulo está nos presídios do Alckmin !
publicado 29/04/2014
Comments

O futuro governador de São Paulo, Alexandre Padilha, enfrentou nesta segunda-feira o pelotão de fuzilamento do programa Roda Morta, da TV Cultura de São Paulo.

O objetivo do programa não era saber o que Padilha vai fazer no Governo – o que seria do interesse dos espectadores tucanos e não tucanos.

Mas, desconstrui-lo e tentar fazer com que os tucanos permaneçam mais 4 anos – já são vinte ! - na única donataria que lhes resta.

(Ao perder, em outubro, São Paulo, Minas e a Presidência, os tucanos de São Paulo perderão a serventia e a Big House procurará outra barriga de aluguel.)

A função do Roda Morta era implicar Padilha nas suspeitas que cercam o deputado André Vargas e o doleiro de tucanos, o Youssef.

(Mas, da Polícia Federal só partem em direção ao PiG (*) informações que envolvam petistas. É a Polícia Federal do zé, que um dia vai derrubar a Dilma.)

E, aí, foi a sopa no mel, porque Padilha repetiu, didaticamente, com vigor, o que já tinha dito: “mentem, mentem e mentem”.

E anunciou mais: que pediu à Polícia Federal do zé acesso à íntegra do processo para tomar as medidas judiciais cabíveis.

(Há uma nova geração de petistas no horizonte: o Haddad não deixa o PiG sem resposta e o Tião Viana entrou na Justiça contra Secretária de Alckmin que o chamou de coiote. Clique aqui também para ler sobre os “gasparis e Alckmin”).

Padilha desafiou os portadores de metralhadora sub-automática, à sua volta: tomara que o PSDB “bata nessa tecla” na campanha.

Tomara !

Porque ele vai ganhar ainda mais fácil !

E na campanha pelo interior do Estado – há 20 anos adormecido, estagnado, basta olhar para a Roda Morta ... -, o que Padilha vê é cidadãos e empresários cansados da falta de energia e dinamismo do Governo do Estado.

E vê mais: está todo mundo apavorado com a crescente falta de Segurança !

O PSDB se esgotou !, disse Padilha.

(Poderia dizer: como o Roda Morta !)

“A insegurança tomou conta do Estado”.

Ainda mais que a estrutura organizacional do crime em São Paulo – ele lembrou - está nos presídios de São Paulo !

(Se Padilha pendurar o PCC nas costas do Alckmin e seus tambores pigais … vai ser um estrago !)

Houve uma intervenção muito interessante de entrevistador provavelmente nordestino que incorporou elementos culturais da elite paulista:

“Mas, como, se no Piauí, governado por um petista, os homicídios cresceram !”

Sensacional !

A Dilma vai desmoralizar o Aécio na campanha por causa dos males da administração da Segurança Pública do tucano de Alagoas, do Pará …

Só no Roda Morta !

Padilha lembrou que, enquanto a Polícia Federal investiga o doleiro de tucanos, o Youssef, em São Paulo, o trensalão, onde fontes dos entrevistadores estão envolvidas até o talo, o trensalão é investigado no exterior !

Na Suíça e na Alemanha !

E depois no CADE e na PF, porque, em São Paulo, Covas, Cerra e Alckmin são inimputáveis !

O programa começa às 22 horas, hora de trabalhador dormir.

E depois dos dois primeiros blocos só a elite deveria assistir à frustrada fuzilaria.

Em tempo: os entrevistadores cumpriram obedientemente o papel de fazer as perguntas que seus patrões esperavam que fizessem. Sim, porque nenhum patrão gostaria de ver um empregado fazer perguntas que divergissem de sua linha editorial. Daí, a necessidade de um programa de debates contemplar entrevistadores de diferentes linhas editoriais – e patronais.

Em tempo2:
o Roda Morta voltará ao trilho no Governo Padilha. Os tucanos, como se sabe, entre outras grandes obras em São Paulo, destruíram a TV Cultura. Porque dela não precisam. Têm a Globo. O âncora do Roda Viva deverá ser o Vicentinho, o único petista visível na fuzilaria de ontem ! Deveria ser treinamento ...


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.