CPI: Senador do PT deve ir de boné da Petrobras
O amigo navegante deve lembrar da eleição de 2006.
Aquela que o Gilberto Freire com “i” (*) levou para o segundo turno com uma edição do jornal nacional que ignorou o desastre da Gol.
É a eleição em que o tucano Alckmin teve menos votos no segundo turno do que no primeiro: um jenio !
E, mais do que isso, quando Lula o denunciou como entreguista, Alckmin, pateticamente, botou o boné do Banco do Brasil e um jaleco com o símbolo da Petrobras.
Na campanha de 2010, quando perdeu para um poste – depois, em 2102, ele perderia para outro poste -, o Padim Pade Cerra, esse campeão de votos, não aguentou a pecha de entreguista e produziu, além do cano que ia de Sergipe ao Ceará, gravíssimas acusações de entreguismo da Dilma.
(Depois os tucanos passaram a acusá-la de estatista, intervencionista e sempre-guerrilheira – que é o que dizem a portas fechas, como faz o Dudu.)
(Clique aqui para ver, com o Nassif, que o Cerra é o “pai” da CPI da Petrobras.)
É porque ninguém faz carreira no Brasil como entreguista.
Nem como traidor – clique aqui para ir à enquete “com que traidor o Dudu mais se parece”.
Como dizia o Brizola, o traidor agrada a política, mas o eleitor o odeia.
Clique aqui para ter um acesso de riso: “o FHC diz que a CPI, com a Privataria Tucana, é eleitoreira”.
Essa combinação de entreguista-com-traidor é o que os senadores do PT – os de sexo masculino – deveriam impor aos trabalhos da CPI do Fim do Mundo – II.
Ainda não se tem certeza de que o PT tenha eleito senadores do sexo masculino.
É uma duvida que acompanha o ansioso blogueiro há muito tempo.
Mas, se tiver, recomenda que os rapazes compareçam às reuniões com o boné da Petrobras.
É melhor comprá-los ou confeccioná-los com dinheiro próprio.
Porque a Petrobras, de tempos a esta parte, passou a ter mais medo do PiG (**) do que de um barril de petróleo a US$ 50...
Clique aqui para ler "CPI vai ter Alstom, Cemig, Suape, Siemens …"
Paulo Henrique Amorim
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro "Não somos racistas", onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com ï". Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com "i".
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.