Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / 2014 / 05 / 15 / Não, não vai ter Copa

Não, não vai ter Copa

Quem não tem voto sai pra p...
publicado 15/05/2014
Comments

 

 

O ansioso blogueiro entra no taxi e o motorista pergunta:

- E aí, seu Paulo Henrique, vai ou não vai ter Copa ?

- Não, não vai ter Copa.

E o diálogo se interrompe bruscamente.

O ansioso blogueiro se poupa de ouvir a xaropa pigal que contamina os motoristas malufistas de São Paulo.

Ele queria ouvir outra resposta.

Com a surpresa, calou-se.

É o que não faz um dos grandes astros do jornalismo, investigativo, do PiG (*) - um sucesso atrás de outro - e da GloboNews: um âncora-celebridade, que oferece aos espectadores um panorama dental inigualável.

Ele conseguiu, com muito esforço e incomparável dedicação (leia "em tempo"), assinar uma das 763 colonas (**) do Globo Overseas, cujos donos não mostram o DARF e ficam cada vez mais ricos.

O âncora-estrela diz assim numa recondita página par:

"Mas a música da revolta foi o cansaço com a velha empulhação de que tudo vai bem no Brasil de todos os dias."

(...)

"Cavalaria, Bope, helicópteros, tanques, a tropa toda garantirá a festa. Na novilíngua de 1984, de George Orwell
(ele é de cultura renascimental - PHA), se diria assim: quem não estiver em paz leva porrada."

Navalha

Esse é outro, que merece: não, âncora-solar, não vai ter Copa !

Em tempo: o notável âncora escreveu um livro sobre jornalistas e patrões de jornalistas. Os patrões saem como uns santinhos. A tal ponto que há mais de duas dezenas de elogios ao Dr Roberto.

Faz mais elogios que na obra clássica do Pedro Bial. Os dois se debatem para ver quem é mais patrólatra. Como diz o Mino Carta, no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões.

Clique aqui para ler: Vai ser Globo vs Dilma".

E aqui para ler "até a Dilma agora quer a Ley de Medios".

 

Paulo Henrique Amorim

 



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.