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Por que as hidrovias são a obsessão da Dilma

Dilma resolve levar ferrovia Norte/Sul até o Rio Grande
publicado 09/08/2014
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O Conversa Afiada reproduz informações do Ministério do Planejamento sobre o programa de construção de hidrovias, e, portanto, de eclusas.

Essa estratégia terá um impacto decisivo especialmente, como ressaltou Dilma recentemente, na logística acima do Paralelo 16, ou seja, da Bahia, Minas, Goias, DF e Mato Grosso, para cima.

Não deixe de ler também sobre a Ferrovia Norte-Sul, que o Arrocho Never pensa que liga o Centro a Copacabana, no Rio.

E aqui sobre o "debate" de programas de Governo com a âncora inclinada da GloboNews.



SOBRE HIDROVIAS

As hidrovias têm um papel essencial para a redução do custo logístico do país.



No PAC, estamos realizando:

Ø  dragagem de manutenção de 5 corredores hidroviários, com destaque para a Hidrovia do Rio Madeira;

Ø  obras para a  ampliação de capacidade do Rio Tietê;

Ø  elaboração de estudos e projetos para o próximo ciclo de investimentos nos principais corredores hidroviários do país.


Com esse planejamento, iremos a partir do próximo ano ampliar os investimentos nas principais hidrovias: Madeira, Tocantins, Tapajós, São Francisco, Paraguai, Tietê-Paraná e do Mercosul.

Os investimentos se concentrarão na manutenção estruturada com ações de dragagem, balizamento e sinalização, garantindo as condições operacionais adequadas.

Além disso, continuaremos com os investimentos para a melhoria da navegabilidade do Rio Tietê, e faremos o derrocamento do Pedral do Lourenço, que assegurará a ampliação da navegabilidade no Corredor Araguaia-Tocantins.

Em relação às eclusas, a compatibilização entre a navegação e a geração de energia é fundamental.

Entendo que não existe contradição entre os setores: por exemplo, para viabilizar a Hidrovia do Tapajós, é essencial a construção de barragens, eliminando corredeiras e possibilitando o aproveitamento hidroelétrico.

Estamos atualmente realizando estudos de viabilidade para os principais corredores hidroviários do país, o que nos permitirá identificar as principais intervenções para viabilizar as hidrovias, considerando os investimentos previstos em ferrovias e rodovias para cada corredor.

Em relação às propostas feitas pela CNA (Eclusas de Estreito e Lajeado), a previsão é que o DNIT conclua os estudos no final do primeiro semestre de 2015.



Em Hidrovias, são 19 empreendimentos concluídos, destaca-se a Hidrovia do Tietê (SP), que teve recentemente seis termos de compromisso assinados para: ampliação da ponte Ayrosa Galvão, proteção dos pilares da ponte sobre a rodovia estadual SP-595, adequação dos canais de Ibitinga, Anhembi e da SP-425 e do atracadouro de Bariri. Foram também finalizados 16 terminais hidroviários e estão em andamento obras em outros cinco, como Terminal de Japurá (AM), que atingiu 55% de execução.







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