Veja e Bolsa querem BláBlá
Assim como o Ataulfo (*) , que já cristianizou o Aecioporto, agora essa união triunfal: o detrito de maré baixa e alguns de seus efeitos;
Na Veja:
Bolsa cai com morte de Campos, mas se recupera com possibilidade de Marina assumir
A hipótese da entrada da vice na disputa eleitoral reduziu as incertezas do mercado sobre uma possível vitória de Dilma já no primeiro turno
Após recuar quase 2% na abertura do pregão desta quarta-feira, a BM&FBovespa reduziu perdas e operava em queda de 0,33% às 14h30 (horário de Brasília). Investidores se mostraram apreensivos em meio a rumores — depois confirmados — de que o candidato à presidência Eduardo Campos (PSB-PE) estava na aeronave que caiu durante a manhã em Santos. A possibilidade de sua vice, Marina Silva, também estar a bordo fez com que as perdas se aprofundassem no início do pregão. "A possibilidade de não haver um terceiro candidato fez os investidores se assustarem, acreditando na possível vitória de Dilma logo no primeiro turno. Ao saberem que Marina não estava no voo, o medo se dissipou de certa forma", afirma o economista André Perfeito, da Gradual Corretora.
Aos 49 anos, Campos morreu no acidente aéreo com outras seis pessoas, incluindo assessores e membros da equipe de filmagem e fotografia do candidato. Sua candidatura propunha um novo caminho de oposição, aliando políticas de cunho social e ortodoxia econômica. Desde abril deste ano, a Bolsa de Valores tem oscilado ao sabor das pesquisas eleitorais. O Ibovespa sobe quando o desempenho da candidata Dilma Rousseff piora nas pesquisas, e cai quando há melhora nos números da petista. A hipótese de não haver um terceiro candidato fez com que o mercado temesse a vitória de Dilma já no primeiro turno, contra o tucano Aécio Neves. Na última pesquisa Ibope, Dilma apresentava 38% de intenções de voto, contra 23% de Aécio e 9% de Campos. "Ainda é muito difícil entender o movimento desta manhã. Mas o mercado não gosta de incerteza. E, se a Marina sair forte, as chances de uma oposição à Dilma são maiores.
(...)
Clique aqui para ler "Dilma: Brasil está de luto. Perdemos um grande brasileiro"
(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".