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BRICS aceleram a fundação do Banco

É o que o pessoal do Pacto do Pacifico - PSDB, PSB, Rede - quer torpedear ...
publicado 15/11/2014
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O Conversa Afiada reproduz do Blog do Planalto:


Declaração da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante a abertura da reunião com Chefes de Estado dos BRICS


Brisbane-Austrália, 14 de novembro de 2014



Prezados Líderes,

Dou por aberto o presente encontro dos líderes dos BRICS.

Incumbe ao Brasil, na qualidade de presidente pro tempore, a honra de conduzir os trabalhos depois de nossa exitosa cúpula de Fortaleza. É uma grande satisfação nos encontramos novamente em Brisbane, para dar continuidade à nossa importante agenda.

Infelizmente o quadro econômico mundial não avançou muito desde julho último. Chegamos ao final de 2014 vendo frustradas nossas expectativas iniciais de recuperação da economia mundial. Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que, em nosso último encontro, em Fortaleza, no Brasil, tivéssemos aprovado a criação de dois importantes instrumentos - o Banco de Desenvolvimento dos Brics e o Acordo Contingente de Reservas -, para potencializar nossa atuação econômica e financeira.

A partir de agora vamos dar mais um passo na consolidação desses mecanismos.

Amigos líderes,

Desde nossa última reunião em Fortaleza, a situação da economia mundial, infelizmente, pouco avançou. Os países avançados não conseguiram uma recuperação consistente e o comércio internacional não cresce o suficiente para estimular os países emergentes. Pelo contrário, estamos assistindo a uma queda do preço das commodities, que sinaliza o enfraquecimento da economia internacional e vai comprometer a renda e o crescimento de alguns emergentes. Essa queda no preço das commodities reflete, também, uma reacomodação da economia mundial às perspectivas de elevação futura do dólar americano. É preciso que os países avançados recomponham sua demanda interna aos níveis pré-crise, ao invés de tentar resolver seus problemas com o aumento de suas exportações. Essa situação provocou um déficit de transações correntes no Brasil de 3,7% do PIB.

 

Leia mais:

Brics se comprometem a nomear chefe do Banco de Desenvolvimento antes da próxima cúpula

 

Os presidentes e primeiros-ministros dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – reiteraram seu compromisso com a criação de um Banco de Desenvolvimento (NBD) e um Acordo Contingente de Reservas do grupo, que se reuniu na manhã de sábado (15), 20h30 de sexta-feira, no horário de Brasília, durante encontro do G20, na Austrália.

 

Eles anunciaram a formação do Conselho de Administração Interino que conduzirá a próxima etapa do estabelecimento do NBD e pediram que ministros de Finanças dos cinco países designem o Presidentes e Vice-presidente do Banco. Assim como o novo presidente, os Brics querem que as regras do Acordo de Reservas estejam prontas antes da próxima reunião de Cúpula, que acontecerá na Rússia em julho de 2015.

 

Os líderes cumprimentaram o Brasil pelo êxito da VI Cúpula do Brics e notaram os avanços na implementação do Plano de Ação de Fortaleza.

 

Em tempo:


Presidenta Dilma discute contexto econômico com líderes dos Brics

 

 

Em encontro com chefes de Estado dos Brics (Índia, China, África do Sul, Rússia e Brasil), a presidenta Dilma Rousseff defendeu que os países do grupo trabalhem para fortalecer o Banco de Desenvolvimento dos Brics e o Acordo Contingente de Reservas e pediu que se concentrem em fortalecer seus mercados internos, no esforço de recompor suas economias.

 

“É preciso que os países avançados recomponham sua demanda interna aos níveis pré-crise, ao invés de tentar resolver seus problemas com o aumento de suas exportações. Essa situação provocou um déficit de transações correntes no Brasil de 3,7% do PIB”, reforçou Dilma, antes da abertura oficial da Cúpula do G20. O encontro aconteceu na manhã de sábado em Brisbane (20h30 de sexta-feira, no horário de Brasília).

 

 

Na reunião, Dilma lembrou das principais iniciativas do bloco, definidas no encontro realizado em Fortaleza no mês de julho.

 

“Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que, em nosso último encontro, no Brasil, tivéssemos, aprovado a criação de dois importantes instrumentos – o Banco de Desenvolvimento dos Brics e o Acordo Contingente de Reservas, para potencializar nossa atuação econômica e financeira”, frisou a presidenta.

 

Para a presidenta, a partir de agora será papel do grupo dar continuidade nas ações voltadas à consolidação desses mecanismos.

 

 

 

Durante encontro do G20, Brics enfatizam necessidade de reforma do FMI

 

Os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) classificaram como “desapontamento e grave preocupação” a não-implementação das reformas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para eles, a demora afeta a credibilidade e legitimidade do Fundo.

 

“A demora injustificada em ratificar o acordo de 2010 está em contradição com os compromissos conjuntos assumidos pelos Líderes do G20 desde 2009. Na eventualidade de os Estados Unidos não lograrem ratificar as reformas de 2010 até o final do ano, os líderes exortaram o G20 a agendar uma discussão sobre as opções quanto aos próximos passos, conforme FMI se comprometera a apresentar em janeiro de 2015”, defenderam o grupo em nota à imprensa.

 

Os líderes dos cinco países se reuniram na manhã de sábado (20h30 de sexta-feira, no horário de Brasília), durante encontro do G20 na Austrália, onde se comprometeram a nomear chefe do Banco de Desenvolvimento antes da próximo cúpula.

 

Os Brics demonstraram seu otimismo ao destacar que uma “recuperação forte e duradoura ainda está por se materializar” depois da crise financeira de 2009. Eles ressaltaram a importância das economias emergentes, que estão preparadas para choques externos e têm sustentado o crescimento apesar de impactos de políticas monetárias dos países desenvolvidos.

 

O grupo afirmam ainda que é preciso fazer mais para sustentar a demanda global no curto prazo e promover investimento de longo prazo. Para isso, ressaltaram a necessidade de investimentos e reformas econômicas.

Chora, Aécio, chora !