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Colonista da Globo chama eleitor de Dilma de corrupto

Cúmplice de corrupção corrupto é.
publicado 24/11/2014
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Na Globo, como se sabe, tem colonista (no ABC do C Af) que pensa que é o Paulo Francis e chama os nordestinos de bovinos.

Na Globo tem a Cristiana Globo, que chama o Governo Dilma de "eles", a Urubóloga, o Jabor, o Traaack (segundo a Severina, amiga navegante), a Entre Caspas, e todos os que se encaixam na frase do Mino "no Brasil os jornalistas são piores que os patrões".

Por exemplo, o Ataulfo Merval (no ABC do C Af) e o Gilberto Freire com "i" (também no ABC).

E tem o Alexandre Garcia, que, aqui no Conversa Afiada, ficou internacionalmente conhecido como Alexandre Maluf Garcia (no ABC do C Af).

Em priscas eras, na sucessão do Presidente Figueiredo, Maluf Garcia, diretor da TV Manchete em Brasília, militava abertamente - e com a cumplicidade dos donos - na campanha do Maluf.

Primeiro, contra Andreazza.

Depois, contra o Tancredo.

Na Manchete, ele se notabilizou com um quadro para desmoralizar o Congresso (e enaltecer os militares).

O quadro chamou a atenção de Antonio Carlos Magalhães, que o recomendou ao Dr Roberto (cujos filhos não têm nome próprio).

Ele tentou reproduzir o quadro no Fintastico.

Foi um malúfico (não toque, revisor, por favor) fracasso.

Hoje, ele se recolhe à insignificância de colonas no Mau Dia Brasil (em vias de extinção, ou enxugamento progressivo) e esses comentários raivosos no rádio:


Alexandre Garcia critica eleitores de Dilma e causa mal-estar na Globo



Um comentário feito pelo jornalista Alexandre Garcia em uma rede de emissoras de rádio na semana passada está causando um tremendo mal-estar na Globo. O comentarista afirmou que os "53 milhões de eleitores" que votaram em Dilma Rousseff são "cúmplices" da corrupção na Petrobras, porque as denúncias envolvendo a estatal são conhecidas desde o início do ano. Na Globo, o comentário foi visto como agressivo, exagerado e inoportuno.


Jornalistas avaliam que a opinião de Garcia foi um "tiro no pé" e afeta a imagem da emissora mesmo não tendo sido feito na TV, afinal, ele é conhecido e só tem programete em rádio porque é "o Alexandre Garcia da Globo". Em um momento de luta contra a queda da audiência, não ajuda em nada agredir 53 milhões de telespectadores.


O comentário mais comum nos bastidores da Globo é o de que esse tipo de opinião vai formando uma imagem de que a emissora só tem comentarista e apresentador raivoso de direita: Alexandre Garcia, Merval Pereira, Miriam Leitão e William Waack.


No rádio, Garcia comentava a prisão de Fernando Baiano e Adarico Negromonte pela operação Lava Jato. Ele lamentou ainda não ter saído a ordem de prisão do tesoureiro do PT. "Enquanto isso, é bom que se diga, de novo: 53 milhões de eleitores aprovaram tudo isso e 39 milhões de eleitores lavaram as mãos. Já estava tudo sabido pelos jornais, pelo rádio, pela televisão, desde janeiro, e depois na campanha política. Então, não me venham dizer que não são cúmplices", afirmou.


Garcia foi ainda mais claro ao encerrar o comentário: "Nunca na história desse país houve tanta corrupção, e aprovada por 53 milhões mais 39 milhões de Pilatos, de cúmplices". Na verdade, Dilma Rousseff teve 54,5 milhões de votos no segundo turno. Os outros 39 milhões a que ele se refere são algo próximo da soma dos que se abstiveram ou votaram nulo ou em branco.


(...)

 

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