Janot: PiG me ataca por "interesses inconfessáveis"
Mensagem foi distribuída à rede de membros do Ministério Público Federal
publicado
09/12/2014
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A partir do Diário do Centro do Mundo:
Procurador da República diz que sofre ataques da mídia “por interesses inconfessáveis”
Do Jornal GGN:
Em mensagem distribuída à rede de membros do Ministério Público Federal no último sábado (6), Rodrigo Janot disse que vem sofrendo ataques injustos “em razão das funções que exerço como Procurador-Geral da República, por parte da imprensa, possivelmente secundada ou instrumentalizada, de forma irresponsável, por interesses inconfessáveis”.
A carta do PGR a seus pares foi enviada após uma série de reportagens veiculada na grande mídia, indicando que Janot vem encampando uma tentativa de, na prática, livrar o governo federal das acusações envolvendo a Operação Lava Jato contra a Petrobras.
A revista Isto É levantou a tese – com base em fontes anônimas do STF e advogados dos empresários – de que Janot quer selar um acórdão no qual os executivos assumem a culpa por formação de cartel e, assim, delegam ao Palácio do Planalto a possibilidade de dizer que foi vítima de um esquema empresarial.
Após as reportagens replicadas até no Jornal Nacional, Janot, por meio de nota à imprensa, reforçou que atua de maneira “técnica, independente e minuciosa”, e rechaçou as “tentativas de desacreditar as investigações” do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato. Na carta, ele reafirma que o MPF é uma instituição forte e indica que não vai se curvar diante das pressões externas.
Leia a mensagem de Janot na íntegra:
“Colegas,
O diálogo, a transparência e o espírito público que têm balizado minha gestão recomendam que, uma vez mais, eu venha à nossa rede para falar diretamente a todos vocês, para manifestar a minha indignação contra os ataques injustos que, em razão das funções que exerço como Procurador-Geral da República, venho sofrendo por parte da imprensa, possivelmente secundada ou instrumentalizada, de forma irresponsável, por interesses inconfessáveis.
(...)
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