Graça não dá coletiva. Defende-se na Globo
A presidente da Petrobras, Graça Foster, concedeu entrevista exclusiva ao jn nessa segunda-feira (22). Assim como fez em nota oficial divulgada pela Petrobras na última semana, Graça Foster esclareceu que Venina Velosa Fonseca não foi explícita em nenhum momento sobre casos de corrupção na empresa.
Graça afirmou que Venina usou "comentários que pareceram cifrados" para alertar a diretoria. "Em nenhum momento ela (Venina) falou em corrupção, fraude, cartel... são palavras muito fáceis de serem entendidas".
O Conversa Afiada reproduz matéria do Globo com a íntegra da entrevista:
Graça Foster: ‘Venina nunca fez nenhuma denúncia de conluio, cartel ou corrupção’
Presidente da Petrobras negou qualquer proximidade com a ex-gerente executiva e afirmou que funcionária pediu para ir para Cingapura, ao contrário do que disse ao “Fantástico”
RIO - Em entrevista nesta segunda-feira na sede da Petrobras, a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, disse que nunca foi avisada pela ex-gerente executiva, Venina Velosa da Fonseca, sobre irregularidades que estariam acontecendo dentro da empresa. Segundo Graça Foster, Venina só a informou em 2009, através de um email, sobre problemas na área de comunicação da diretoria de Abastecimento, à época sob o comando de Paulo Roberto Costa. Graça, que naquele ano era diretora de Gás e Energia da estatal, disse ter passado as informações a Costa, fornecendo ao então diretor uma série de documentos entregues a ela pela própria Venina.
— Eu definitivamente nunca fui omissa. Inclusive, pagamos (a diretoria atual) duro pela dureza que temos empreendido — afirmou a presidente da Petrobras.
Ao contrário do que disse a ex-gerente executiva em entrevista ao “Fantástico” neste domingo, Graça garantiu que nunca foi próxima de Venina. Ela desmentiu ainda o depoimento dado pela ex-gerente de que foi obrigada a se mudar para Cingapura. Graça disse ter sido informada por José Carlos Cosenza, que assumiu a diretoria de Abastecimento da estatal em abril de 2012, no lugar de Paulo Roberto Costa, que Venina pediu para ir morar em Cingapura.
A presidente da Petrobras disse ainda serem bem-vindos os documentos apresentados por Venina ao Ministério Público Federal:
— O que a gente mais quer é virar essa página. Se a Venina vai ajudar a Petrobras a virar essa página, ótimo.
A senhora sabia?
Eu sabia o quê? A Venina nunca fez nenhuma denúncia usando as palavras conluio, cartel, corrupção, fraude, lavagem de dinheiro. A Venina nunca fez nenhuma denúncia na diretoria sobre essas questões, nunca falou desta forma para a diretoria e não falou para a Graça. (Eram) e-mails cifrados, truncados, muito misturados. Isso foi em outubro de 2011, quando eu já sabia que seria presidente da Petrobras. Sabíamos disso e isso estava sendo trabalhado dentro da companhia. Uns dias depois que eu estava já presidente, ela pediu para falar comigo e conversamos de novo. Sobre os desafios que tínhamos, foi uma conversa da necessidade que a gente tinha de ajustar a forma.
Do email de outubro de 2011, ela falava que tinha muitas sugestões para o Abastecimento, de como os técnicos gostariam de monitorar os projetos, trabalhar os custos. A gente conversou muito sobre isso. E logo na sequência vieram muitas mudanças. Os diretores saíram, saiu o Paulo Roberto logo depois, saiu o (Renato) Duque (ex-diretor de Serviços), depois o (Jorge) Zelada (ex-diretor internacional), e a gente mudou muita coisa na Engenharia. O centro da questão era custos e prazos.
Nesse email de 2011 ela voltou a falar de outras irregularidades? Ela não denunciou que havia superfaturamento?
A gente focou naquilo que eu estaria fazendo. Ela não fez denúncias. Ela não colou essa palavra. Ela entendia que muitas melhorias deviam ser feitas, e muitas dessas melhorias eu concordo, mas a Venina já estava afastada das atividades, porque 2007 ela apresentou o plano de aceleração da refinaria, que foi uma grande marca nas atividades da Rnest (Refinaria Abreu e Lima).
Objetivamente, você sabia ou não sabia antes que tinha cartel, superfaturamento?
Se cartel era discutido, era fora daqui. Irregularidades, era fora daqui, conluio, era fora daqui. Não consigo imaginar como a Venina poderia saber. Ela não me disse que havia e não me disse como ela sabia. O que ela tem dito, não para mim, é que tem informações que vem organizando há anos e que eu só entendo que será positivo para a Petrobras. Ela é uma pessoa muito organizada de fato, eu a vejo assim. Ao organizar documentos e mostrar que não tem nenhuma responsabilidade nas não conformidades, ela vai estar fazendo um bem para a Petrobras. Esse é o entendimento da Comissão Interna de Apuração. Quando ela mostrar tudo isso, estará fazendo um bem enorme à Petrobras. E ela escolheu o caminho que ela quis. Porque ela teve todo o tempo para depor nas comissões (internas). Então, quando ela tomou conhecimento de que era uma das onze pessoas que estavam no relatório da comissão, ela ficou bastante aborrecida com o Abílio (Paulo Pinheiro Ramos, gerente executivo da área de Abastecimento) e disse que ia tomar um caminho que é o que ela achou correto. Torço para que ela tenha de fato toda a documentação que ela diz que tem, para que a gente tenha tudo isso resolvido e que ela seja inocentada. Que ela confirme tudo aquilo que diz.
A senhora tomou conhecimento em 2009 sobre as irregularidades que estavam acontecendo na Petrobras?
Nós não estivemos juntas uma vez, estivemos juntas algumas poucas vezes nesse período de e-mails que ela passou para mim. Naquele primeiro e-mail de abril de 2009, foi ali, não sei se foi um pouco antes ou depois, ela me procurou. Eu era diretora de Gás e Energia e foi ali naquele momento é que eu vi a Venina extremamente emocionada, muito triste e havia uma ruptura entre ela e o Paulo Roberto (então diretor de Abastecimento). Eles tinham brigado. conversamos. O cara (Geovani) tinha um orçamento de R$ 30 milhões e fez R$ 150 milhões de pagamentos e R$ 60 milhões não foram comprovados e a Venina estava muito nervosa, muito preocupada.
O que a senhora fez em relação a esse caso?
Eu disse que era um assunto do Abastecimento, com Paulo Roberto. E ela disse que queria deixar uns papéis comigo. Ela deixou e era literalmente da área de comunicação sobre as tais resultados das comissões internas. Eu olhei, folhei de novo e entreguei na mão do Paulo Roberto. Eu disse que ela estava muito triste e soube até que ela estaria indo para Cingapura. O Paulo Roberto disse que nunca tinha ouvido falar nisso, pegou o pacote e e ali dentro o que tinha era informações sobre a área de comunicação.
Ela disse que a senhora conhecia outros assuntos sobre a área de comunicação.
Outras informações sobre a área de comunicação eu já conhecia porque esse assunto foi tão comentado na diretoria, esse é o ponto.
Naquele momento não se falava nada sobre a refinaria Abreu e Lima?
Não, não tinha nada sobre Abreu e Lima. O que a abatia e a deixava bastante triste era porque ela não estava tendo uma boa relação com o Paulo (Roberto Costa). A troca de apoios, ela se queixava do apoio. Depois a vida continuou.
Quantas vezes vocês conversaram?
Conversamos algumas poucas vezes. Uma vez que estava indo para o curso em Cingapura, ou já estava no curso . ela teve duas idas para Cingapura, na primeira ida ela estava um pouco insegura, e tal com as meninas (filhas) pequenininhas, mas é primeiro mundo, é uma coisa espetacular. Eu falei para ela que seria bom para ela, iria fazer MBA. o que marcou ali foi a conversa sobre a viagem. Não sei se ela já tinha ido e voltado, não definitivamente, estava aqui de passagem. mas foi uma conversar sobre o esforço que tinha que fazer depois de tanto tempo sem estudar, outra língua, as meninas pequenininhas. Nessa época eu era diretora de Gás e Energia.
Você conhecia a Venina há muito tempo?
Ela trabalhava com o Paulo Roberto desde 1999, trabalhou com ele no Gás e Energia, onde eu também trabalhei. Meu chefe era Richard Ohm, aquele que morreu e iria ser meu diretor de Engenharia, e a Venina trabalhava com o diretor de Paulo Roberto que era gerente. Eu sentava no meu canto, em baias bem bacanas onde todo mundo se vê. Eu via ela lá na ponta, no elevador oi-oi. E depois ela me procurou nessa questão do Geovani.
Então a senhora não era próxima da Venina como ela disse?
Não , nem de nada. A gente nunca teve problemas, nunca trabalhou juntas em nenhum projetos. Não éramos próximas, tínhamos talvez respeito. Os e-mails que ela escreveu para mim são muito respeitosos, e eu sempre a respeitei. Ali de longe vi e olhava aquela pessoa que trabalhava muito e era muito determinada. Eu era gerente técnica, mas via o prestígio que ela tinha com o Paulo Roberto. Tanto que quando o Paulo foi para a TBG em 2003, quando ele veio em 2004 para ser diretor, três dias depois a Venina já era assistente do Paulo. Então tinha nela muita confiança, depois virou gerente-geral , gerente -executiva, tinha uma convivência intensa de trabalho com o Paulo.
Houve alguma resistência da Petrobras de investigar o caso na área de comunicação?
Eu não participei de nada. Soube desse assunto numa conversa mais superficial que soube na diretora. Muitas comissões internas acontecem na Petrobras e as outras áreas não ficam sabendo. Nesse caso teve uma comissão interna, depois uma segunda. Então esse rapaz (Geovani) entrou em licença médica sucessivas. Um dia já presidente me falaram que ele voltara e o Jurídico me disse que tinha que ser demitido. eu falei com o (José) Cosenza (diretor de Abastecimento) que tinha que demitir e foi feito em 2013 por justa causa. Então essa foi a história.
Foi então Paulo Roberto que enviou Venina para Cingapura pela primeira vez?
Lógico, porque o escritório de Cingapura é ligado ao Abastecimento. o tempo todo que ficou aqui a Venina continuou ligada a ele. Ela fez metrado, e pós-graduação de 20 meses. E depois ela voltou e ficou no Abastecimento por oito meses e aí veio a mudança na presidência da Petrobras. Ao assumir fevereiro de 2012. A Venina foi para Cingapura de 04 de janeiro de 2010 a 20 de outubro de 2011. Em 29 abril de 2012 Paulo Roberto sai e dois meses depois aparece vaga em Cingapura.
Foi então quando ela voltou para Cingapura?
Nosso gerente-geral saiu e o Cosenza (diretor de Abastecimento) me disse que a Venina pediu para ir para Cingapura. E foi para lá 01 de julho de 2012 até 19 de novembro de 2014 no comando geral do escritório. e até onde chegou para mim fez um bom trabalho como presidente do escritório. Ela pediu para ir para lá. O salário total dela foi de R$ 167.342,00, o que é muito mais do que eu ganho. E 90% da escola das meninas era custeada pela Petrobras. Ela pediu para voltar para Cingapura, fez um bom trabalho e ganhava essa remuneração. Em setembro ela pediu prorrogação por mais um ano no escritório. Como ela estava muito bem, eu autorizei.
Então quando ela pediu para voltar para o Brasil?
Poucos dias antes dela perder o cargo (início de novembro) de gerente-executiva, ela fez um contato com o diretor Cosenza dizendo que precisava voltar este ano porque estava com problemas com uma das meninas. Eu falei para o Cosenza, traz logo, nessa ocasião ainda não tinha resultado das comissões internas.
E a primeira vez que ela foi para Cingapura, ela teria sido exilada como disse ?
Não existe isso exilado. Eu não sei se sofreu assédio. Não sei quais foram as circunstâncias da primeira transferência dela para Cingapura. Só sei que ela foi estudar . mas ninguém ó obrigado a nada, o dia que alguém fizer alguma coisa nesta empresa obrigado. Não conheço esse assédio, eu a vi entristecida, preocupada com a questão do rapaz, do Giovani. Ela estava muito abalada e eu falei com o Paulo. Ela disse que ia para mim que ia para Cingapura que estava preocupada com a entrevista com orientador, essas coisas. Ela voltou uma profissional certamente com uma formação melhor, voltou para ser diretora-presidente da empresa (em Cingapura) porque pediu. Ela foi pela segunda vez para Cingapura de 01 de junho de 2012 a 19 de novembro de 2014.
Mas então depois do e-mail em 2009, você recebeu outros contatos da Venina?
No meio dos e-mails teve dois e-mails dela. Um de feliz aniversário dia 26 de agosto de 2011 e outro sobre parabéns pela minha posse, ou seja, em 2012.
E sobre o e-mail de outubro de 2011?
Vocês conhecem muito bem Ela novamente, foi um email bastante emocionado, ela reconhece virtudes da minha parte. Só que em outubro, fala de projetos esquartejados, licitações de baixa eficiência e ela diz que agora é tarde demais para comentar detalhes. Que eu já sabia o quê? A Venina nunca fez nenhuma denúncia usando a palavra conluio, cartel, corrupção, lavagem de dinheiro. Ela nunca fez nenhuma denuncia na diretoria sobre essas questões, nunca falou para a diretoria, e ela não falou para a Graça. Não falou nesses termos. E-mails truncados, muito misturados. Isso. Foi em outubro de 2011 quando eu já sabia que seria presidente da Petrobras. Sabíamos disse e isso estava sendo trabalhado dentro da companhia.
E como foi a conversa com a senhora já presidente?
Uns dias depois eu já estava presidente da Petrobras ela pediu para falar comigo e conversamos de novo na minha sala. Sobre os desafios que tínhamos , sobre a necessidade que a gente tinha de ajustar a forma (já me lembrei do e-mail de 2011) que ela falava que existiam muitas sugestões de como o abastecimento entre os técnicos gostariam de acompanhar, monitorar os projetos. E depois vieram muitas mudanças, o Paulo Roberto, o Renato Duque, o José Zelada. mudamos muita coisa na engenharia.
Quando a Venina fala em esquartejamento de projetos, isso não é um indício de possíveis irregularidades? A senhora diz que o email estava truncado, mas não voltou a falar com ela?
Mas os assuntos que ela tratava ali, licitações ineficientes, (eram) altamente discutidos na reunião da diretoria. Quantos atrasos existem porque os preços vêm excessivos, e faz outra licitação, quantas vezes você pega um grande projeto e divide em processos, quebra aquele projeto grande e faz em blocos?
Você só teve informações em 2009 sobre irregularidades na área de comunicação, e passou para o Paulo Roberto Costa. Nunca desconfiou que haveria irregularidades? A Venina disse na entrevista que toda a diretoria da Petrobras sabia, inclusive a senhora.
Ela nunca disse para a diretoria que vocês estão cometendo superfaturamento, que estão sendo corrompidos ou corrompendo.
Ela disse que comunicou à diretoria, que a diretoria sabia das irregularidades.
Que irregularidades? Não era explícita.
E esse documento de que ela queria ouvi-la antes de dar o próximo passo?
Mas por quê? o que ela queria com isso? Eu não sei. Ela esteve comigo três vezes. A última vez é muito clara para mim, foi na minha sala, eu já era presidente.
Mas ela não levou as irregularidades para você nesse encontro?
Não. Conversamos sobre futuro, que precisava mudar, que tinha que rever várias coisas. Nunca (entrou em pauta) essa palavra corrupção, lavagem de dinheiro, eu escutei tudo isso das delações premiadas. A diretoria da Petrobras, o (ex) presidente (José Sérgio) Gabrielli, eu, a diretoria do (Guilherme) Estrella (ex-diretor da Petrobras), do (José Antônio) Figueiredo (diretor de Engenharia), do (José Miranda) Formigli (diretor de Exploração e Produção), essa diretoria aqui não foi comunicada disso pela Venina. Se ela sabia, ela não disse. E não trouxe provas.
A senhora acha que ela se aproximou porque já sabia que a senhora seria presidente?
As pessoas se aproximam. Ela que me procurou e eu a recebi. Venina é uma pessoa estudiosa, que faz um bom trabalho.
Qual o caminho normal que um funcionária como a Venina deveria ter feito se quisesse colocar para a empresa as denúncias?
Temos uma ouvidoria e uma auditoria. Eu chamo a todos os empregados que cheguem à auditoria e à ouvidoria o mais documentados possível. E, além disso, a gente teve aprovado a diretoria de governança. Um diretor sentado do nosso lado, e tudo indica que no final de janeiro a gente já tenha esse diretor trabalhando. E uma das funções é a integridade das pautas. É mais um grande filtro.
Os controles foram falhos?
Não foram falhos. Precisa de mais controle, é uma empresa grande que contratou R$ 70, R$ 80, R$ 90 bilhões nos últimos anos e precisava de mais controles. (Barreiras) mais fortes. É preciso ter confiança no diretor, é ele que traz a pauta. E o rigor nos anexos, para que estejam completos, tudo isso é muito importante. Mas é preciso ter diretores que sejam confiáveis. E suas equipes também. Uma pessoa não pode ser responsabilizada, esse conjunto tem que ser olhado, por isso estamos fazendo uma investigação interna pelos escritórios brasileiros e americanos.
Como a senhora responde a críticas de que foi omissa?
Eu não fui omissa, definitivamente eu não fui omissa. Tenho feito mudanças sucessivas na companhia junto com diretores na busca de melhores controles. Definitivamente não fui omissa. Os diretores (Almir) Barbassa, eu, Formigli, não somos omissos. Aliás, pagamos duro pela dureza que nós temos empreendido na companhia.
A informação de que ela entregou um dossiê ao MPF lhe traz algum incômodo?
Nenhum incômodo, só acho que tudo que a Venina entregou ao Ministério Público Federal é bem vindo, porque o que a gente mais quer é virar essa página. E, se a Venina vai ajudar a Petrobras a virar essa página, ótimo.
O que vai acontecer com a Venina como funcionária da Petrobras?
Ela está no Abastecimento, no MC (Marketing e Comercialização) e como gerente de bunker, que ela mesmo, junto com as pessoas aqui, fez auditorias e melhorias relevantes. Ela vai continuar trabalhando nessa área que a espera. Não sei quando ela volta, ela tem a área dela, a função dela, a baia dela, assim espero, porque falei com o (José Carlos) Cosenza (diretor de Abastecimento da Petrobras). Ela já tem o que fazer hoje.
A Petrobras criou dificuldades para ela voltar?
Negativo, a Petrobras fez tudo que a Venina pediu, tudo que foi pedido foi checado, cuidamos da vinda dela do jeito que ela quis.
A senhora chegou a ligar para a presidente Dilma Rousseff depois da entrevista do Fantástico? Houve uma quarta colocação do cargo à disposição?
Não houve. Não houve conversa, não houve nada.
A presidente disse inclusive que ia mudar o conselho.
É? Acho que ela faz bem. Faz bem mudar.
Em tempo: em vez de uma coletiva às 9h da manhã, e ocupar as mídias um dia inteiro depois do Show da Vida, d Graça apanhou 24 horas para dar uma exclusiva a quem tentou destruí-la...
Preferiu fazer uma omelete com o Bonner. - PHA
Em tempo2: por que cargas d'água a presidente da Petrobras tem que se submeter a um interrogatório policial de repórter terciario da Globo , como se fosse meliante no Cidade Alerta ? Onde é que nós estamos? Por que não mandar o terciario repórter ler a nota em que TUDO já está esclarecido ? Ou a Petrobras considera que o jn tem " poder de polícia"? - PHA
Leia mais: